Colégio Agalvira comemora os 20 anos de estadualização

Foto: Everson Santos
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Colégio Agalvira comemora os 20 anos de estadualização
Despois de muito perrengue, colégio tem motivos para comemorar. Foto: Everson Santos

 

O sábado, 10 de novembro, será um dia de comemoração para o Colégio Estadual Profª Agalvira Bittencourt Pinto, localizado no Capela Velha. Uma grande festa está sendo preparada para festejar os 20 anos de estadualização da instituição, e o evento contará com homenagens a ex-diretores, apresentações artísticas, desfile do Garoto e da Garota Agalvira, sacola premiada e outras atrações. O diretor Alessandro Vieira Rosa lembra que o evento será aberto a todos e que a comunidade está convidada a participar. “Todos fazem parte dessa história e merecem comemorar essa conquista”, disse.

O Colégio Agalvira foi fundado em 1981, como escola municipal, quando o bairro Fazenda Velha ainda era visto como zona rural, em um terreno doado pelo pai da professora Agalvira, daí o nome da instituição. “Até então o Agalvira era uma referência no município, mas quando estadualizou, era visto como um colégio de periferia, devido ao crescimento acelerado da região onde estava instalado. A instituição acabou se transformando em um verdadeiro ringue, alunos pulavam o muro, havia uma onda de tráfico na região, um jovem acabou morrendo quando brincava de roleta russa dentro do colégio. Enfim, tudo de ruim acontecia ali. Em 2012 algumas mudanças começaram a ser implantadas, entre elas, a regularização de todos os atos do colégio, mesmo assim, figurávamos entre os cinco piores colégio estaduais entre os 20 existentes no município”, lamentou Alessandro.

Ele lembra que em 2017 a realidade começou a mudar e o colégio chegou a ganhar um prêmio do Núcleo de Educação, por ser um dos cinco que mais se desenvolveram, novamente entre os 20. “Hoje somos a segunda instituição com maior em número de alunos do período noturno, também estamos entre os cinco melhores colégios estaduais de Araucária. Alcançamos este índice e estamos mantendo. Inclusive no dia da festa convidamos alguns moradores para relembrar a história do bairro e do próprio colégio. A ideia é mostrar como era e como está hoje com as mudanças, não só estruturais, mas morais”, conta. O diretos lembra ainda que, quando chegou na escola, em 2009, teve muito medo, pela má fama que o Agalvira tinha, e pela sua estrutura, que era muito precária. “Hoje vemos uma escola limpa, com pintura nova, organizada, bonita, aqui ninguém mais bebe ou fuma. Em torno da escola fizemos plantio de árvores. Já fomos premiados em 2015, 2017 e 2018 e eu me orgulho em dizer eu, como diretor, ajudei a recuperar o moral da escola”.

Publicado na edição 1137 – 01/11/18

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