Muito mais do que simplesmente cavalgar

Larissa acompanha um aluno de equitação que já começa a dar pequenos saltos com o cavalo
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Larissa acompanha um aluno de equitação que já começa a dar pequenos saltos com o cavalo
Larissa acompanha um aluno de equitação que já começa a dar pequenos saltos com o cavalo

O local é quase um oásis de tranquilidade no Centro de Araucária. Na charmosa propriedade da família Charvet, que fica ao lado do Nis, esquina com a Rodovia do Xisto, funciona uma escola de equitação. É o Centro Hípico 2B. Ali pode-se apren­der a andar a cavalo e também fazer sessões de equoterapia.

O nome veio das primeiras letras dos sobrenomes das sócias Mônica Barão e Larissa Benato. Mônica, que é pedagoga, levava sua filha há alguns anos para ter aula de equitação em uma escola em Campo Largo. Larissa, que é fisioterapeuta, era professora da menina. Lá elas ficaram amigas e decidiram abrir a própria escola, mas aqui em Araucária.

Sabiam que aqui havia uma escola que funcionou por muitos anos, mas que estava fachada há algum tempo porque o proprietário, Beto Haiduk, um apaixonado por cavalos, havia falecido em um acidente de trânsito. As duas conversaram com a família que ficou feliz que o espaço fosse utilizado para a mesma atividade e o Centro Hípico começou a funcionar em abril deste ano. A escola tem oito cavalos mas as aulas são limitadas em apenas cinco alunos por horário. “É por uma questão de segurança e também para poupar os cavalos. Nenhum animal faz duas aulas seguidas. Assim eles têm um tempo para descanso”, explica Mônica. Segundo ela, a escola divide as atividades em dois segmentos. A equitação ou hipismo e a equoterapia.

Aprendendo a cavalgar

Mônica faz a preparação de um cavalo para a próxima aula
Mônica faz a preparação de um cavalo para a próxima aula

A equitação é onde os alunos aprender a controlar o cavalo, o controle de rédeas, trote elevado, galope e até pequenos saltos com o cavalo. “Na equitação o processo de aprendizado é muito natural e vai avançando na medida em que o aluno vai ficando mais seguro para executar os comandos sozinho. Ele precisa estar confiante, conhecer os movimentos do cavalo e estar bem integrado com o animal”, conta Larissa. Para esta modalidade crianças a partir de três anos já podem ter aulas. “O legal é que não existe limite máximo de idade. Qualquer pessoa, e até idosos podem cavalgar. É um ótimo exercício pois mexe com todo o corpo. Desde a musculatura das costas, os glúteos, interno da coxa e o abdômen são utilizados durante um simples passeio a cavalo”, detalha Mônica. As aulas têm duração de uma hora e os alunos podem escolher uma, duas ou três vezes por semana. Os preços variam de R$ 200 por mês (uma vez por semana) até R$ 420 (para três vezes por semana).

Sintonia com o cavalo

Já a equoterapia é indicada para várias situações. “Desde crianças hiperativas, com déficit de atenção, distúrbios comportamentais até com deficiência física ou mental, tem tido bons resultados nesta terapia que tem o contato com o cavalo como principal ferramenta de estímulo”, conta Mônica. São feitas sessões de trinta minutos com três profissionais juntos. A criança é colocada na sela, um guia conduz o cavalo e um fisioterapeuta e um educador físico acompanham a criança. “A maneira de andar do cavalo é muito parecida com a humana e o contato direto com o animal provoca estímulos cerebrais que tem trazido bons resultados”.

Segundo elas, a primeira vez que esse tipo de atividade foi desenvolvida foi em 1989. Tanto na equitação, quanto na equoterapia, o que se percebe durante as aulas é a felicidade das crianças e mesmo quem está de fora tem a impressão de que os animais também se divertem com as atividades. Se você se interessou, dê uma ligada e vá pessoalmente conhecer o lugar e se informar pessoalmente.

Uma criança em uma sessão de equoterapia
Uma criança em uma sessão de equoterapia

Serviço

O Centro Hípico 2B fica na rua Guilherme da Mota Correia, 100, telefones são 9943-6555 ou 9232-5683. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 8h às 18h.

Texto: Carlos do Valle / Fotos: carlos do valle

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