Recuperação em microbacias ajuda e revitalizar o Iguaçu

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

O Paraná precisa reduzir o volume de terra e de outros materiais que chegam ao Rio Iguaçu por meio de práticas conservacionistas. “A lavoura tem que absorver a água e impedir a erosão. Nossos produtores precisam voltar a ser bons usuários do solo agrícola.” O alerta é do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que nesta terça-feira, dia 9, apresentou aos representantes das instituições que compõem o Grupo Gestor do Rio Iguaçu (GGRI) as ações da secretaria, em andamento e planejadas, na bacia do Rio Iguaçu.

A reunião teve como anfitrião o presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaowiche. A coordenação do GGRI está sob responsabilidade da empresa.

Dos projetos em execução, ele citou a recuperação ambiental em 21 microbacias contribuintes do rio. Entre os beneficiados estão rios localizados ao longo do eixo do Iguaçu, como Gonçalves Dias, Piraquara, Marrecas, São Roque, Juquiá, Tapera e Caçador.

Para recuperar e manter a capacidade produtiva dos recursos naturais e com base na gestão de microbacias, são implementadas ações de correção de solos, práticas de controle à erosão e à proteção dos recursos hídricos.

Ortigara também anunciou que a secretaria está atuando para que a Região Metropolitana de Curitiba se torne referência em agricultura mais limpa, menos usuária de produtos químicos e com práticas agronômicas eficientes. “Com atuação em outras frentes, estamos contribuindo para melhorar a qualidade das águas que chegam ao Iguaçu”, assegurou Ortigara.

Mounir lembrou que a Sanepar contribui para evitar a poluição dos rios e para a recuperação e revita­lização do meio ambiente. “Diariamente, ao tratar o esgoto que sai da casa dos paranaenses, impedimos que milhares de toneladas de material contaminante cheguem aos rios”, disse ele. “O lodo gerado nas estações de tratamento de esgoto, ao ser encaminhado para a agricultura, como adubo, ou ao ser transformado em biogás, também alivia a pressão sobre os recursos hídricos. Este é o trabalho que realizamos todos os dias e que contribui para a recuperação e revitalização do meio ambiente.”

O Grupo Gestor do Rio Iguaçu (GGRI) foi criado pelo Decreto 1589/2015, é composto por representantes das secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema, da Agricultura e Abaste­cimento (Seab), do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL), do Desenvolvimento Urbano (Sedu), da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), da Companhia Paranaense de Energia (Copel), do Instituto das Águas do Paraná (AguasParaná), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Casa Civil, dos Institutos Lactec, da Adapar e ParanáCidade.

Compartilhar
PUBLICIDADE