Da escolinha do Jatobá EC para o futebol profissional

Luiz Tavares, presidente do Jatobá, grande apoiador do jovem Marconi. Foto: Marco Charneski
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Da escolinha do Jatobá EC para o futebol profissional
Luiz Tavares, presidente do Jatobá, grande apoiador do jovem Marconi. Foto: Marco Charneski

 

Guilherme Marconi é um jovem de apenas 19 anos, e assim como tantos outros da sua idade, sonha em seguir carreira no futebol. A diferença é que muitos já desistiram diante das primeiras dificuldades, mas o lateral direito Marconi, não. Quando tinha 8 anos, a família veio morar em Araucária, e foi na cidade e no bairro que escolheu para morar que ele teve o primeiro contato com um time de futebol, até então só brincava de bola com os amigos. Seu começo foi no Jatobá Esporte Clube, no projeto social que ensina crianças e jovens, não apenas a jogar futebol, mas a serem pessoas educadas, respeitosas e disciplinadas, para que se tornem, além de craques, cidadãos de bem.

Aos 11 anos Marconi começou a dar passos maiores na carreira, que estava só começando. Entrou para a escolinha do Atlético em Araucária, que funcionava no CEPE Petrobras e lá ficou por um ano. Mesmo nesse tempo, continuou jogando no Jatobá, inclusive em 2015 disputou a Primeirona, promovida pela Liga Desportiva de Araucária, na categoria Juvenil. “Lembro que naquela época eu queria ficar o dia todo jogando bola, de tanto que gosto de futebol. E então, aos 13 anos, comecei a treinar na seleção sub-15 do Atlético, e pedi para o professor Igor a oportunidade de entrar para o time. Três semanas depois, um jogador dele se machucou e fui chamado para substituí-lo em um campeonato em São Paulo. Fiquei na reserva, mas depois fui convidado para disputar outros campeonatos”, conta.

Marconi ficou um tempo por lá até que decidiu entrar para a escolinha do São Paulo, em Curitiba, onde ficou por apenas dois meses, até ser convidado para jogar na Sociedade Esportiva Renovicente, e com 17 anos, disputou a Suburbana. “Mas ainda assim, Marconi não se acomodou, percebeu que não estava sendo bem aproveitado pelo clube, então procurou o Atlético Nacional do Boqueirão. Pelo novo time disputou a Suburbana categoria sub-17 e adulta. “Fiquei lá menos de um ano, até que um olheiro me viu jogando e foi conversar com meu pai, falando que queria me levar para o Grecal. Fui e acabei disputando o Campeonato Paranaense da 3ª Divisão, na categoria profissional. Até que o Marcos Mello, do Grecal, levou alguns jogadores para o Prudentópolis, para disputar o Campeonato Paranaense.

Para mim ainda faltava algo, senti que não fui bem aproveitado. Acabei sendo dispensado logo após o término da competição. Procurei o Marcos Mello novamente para fazer parte do projeto M10 Brasil, e lá treinei por dois meses, até que recebi o convite para fazer parte do Atlético Clube Paranavaí, na categoria de base, sub-19”, relata.

Marconi passou no teste, há cerca de dois meses começou a treinar, e já participou de alguns amistosos. “Estou em Araucária me recuperando de uma lesão, mas nos próximos dias voltarei a Paranavaí para retomar os treinos e me preparar para o Campeonato Paranaense”, acrescenta. Com um futuro promissor pela frente, Marconi, que se inspira no ídolo Daniel Alves, está bem perto de se tornar um craque do futebol, realizando um sonho que não é só seu, mas de toda a sua família.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1157 – 04/04/2019

 

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