Desmatamento em área de preservação está gigantesco

Além de boa parte da área já ter sido ocupada, agora um novo acesso à ocupação está sendo criado pela Rua Coleiro
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Além de boa parte da área já ter sido ocupada, agora um novo acesso à ocupação está sendo criado pela Rua Coleiro
Além de boa parte da área já ter sido ocupada, agora um novo acesso à ocupação está sendo criado pela Rua Coleiro

A Secretaria de Meio Ambiente, após denúncias, fiscalizou esta semana uma área pública e de preservação ambiental que está sendo desmatada no final da rua Coleiro, no jardim Arvoredo. A ação contou com o apoio da Guarda Municipal e na ocasião, foram retiradas do local, quatro casas que estavam sendo construídas de forma irregular.

A área em questão é bastante problemática, pois a rapidez com que a vegetação é destruída para dar lugar às casas é tão grande que a fiscalização da Prefeitura não consegue conter os invasores. “Estivemos lá juntamente com a Cohab e retiramos as casas que estavam sendo erguidas, mas nem bem viramos as costas, outras casas já começaram a ser levantadas. Pra conter aquela invasão tem que ter uma fiscalização permanente e a Prefeitura não tem estrutura para isso”, esclareceu o secretário do Meio Ambiente, Hino Dirlei Falat Pereira de Souza.

Ele explicou ainda que na região existem muitas áreas particulares que também estão sendo invadidas. “A cada dia são abertas novas clareiras para a construção de casas. Inclusive existia uma suspeita de que os moradores estavam abrindo uma rua de acesso as casas já existentes, mas nas verdade o desmatamento era para uma nova invasão. Faremos a nossa parte em fiscalizar a região com mais frequência e a Guarda Municipal também fará uma fiscalização mais intensa no local, na tentativa de flagrar os invasores. Já notificamos alguns moradores, mas é complicado conter este tipo de ação”, disse.

A Cohab também está acompanhando o caso e declarou que vai auxiliar a SMMA na fiscalização. A companhia concordou que o problema de invasões no jardim Arvoredo já tomou grandes proporções, mas é preciso conter o desmatamento da área de preservação ambiental antes que a destruição seja irreversível.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Reprodução

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