Do banco do piloto para a plateia de rally

Tokarski ainda está se recuperando da cirurgia realizada em novembro
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

O Rally das Araucárias agitou a zona rural nos dias 6 e 7 de dezembro
O Rally das Araucárias agitou a zona rural nos dias 6 e 7 de dezembro

Tokarski ainda está se recuperando da cirurgia realizada em novembro
Tokarski ainda está se recuperando da cirurgia realizada em novembro

Muita velocidade, poeira e três acidentes marcaram o 2º Rally das Araucárias realizado nos dias 6 e 7 de dezembro na cidade-símbolo do Paraná. O evento teve sua largada promocional no Parque Cachoeira na sexta-feira à noite, mas acelerou mesmo no sábado e no domingo em trechos como o tradicional Salto da Ponte, onde os expectadores aguardavam animados pela passagem dos pilotos.

Entre os expectadores estava o araucariense Marcos Tokarski que, dessa vez, deixou o posto de piloto para encarar a organização do evento e assistir às corridas. “Eu passei por uma cirurgia no dia 10 de novembro para retirar um tumor de 2,4cm que estava alojado próximo ao meu cerebelo, então estou na fase de recuperação e precisarei ficar longe das pistas até abril de 2015”, conta.

No entanto, ele garante que a prova foi ótima e, ainda que quisesse muito acelerar, foi gratificante participar da organização. “Não há como negar que é cansativo, mas eu e o Kana Ribeiro ajudamos bastante nos dias de prova e vimos os resultados, então valeu a pena!”, garante.

De acordo com ele, o evento foi válido pela final dos Campeonatos Brasileiro, Catarinense e Paranaense, o que fez com que reunisse representantes de diversos lugares do país prontos para lutar pela vitória.
“Foram provas com muita velocidade e tivemos até três capotamentos para alegria da galera que estava assistindo”, brinca o piloto. Segundo ele, é muito difícil acontecer um acidente de alta gravidade no rally e, por isso, nos três casos não houve feridos e, em dois deles, os carros continuaram na prova mesmo após o incidente.

Corrida contra o câncer

No entanto, ainda que o rally tenha superado as expectativas, Tokarski garante que o melhor momento para ele aconteceu antes da prova. “No dia 3 de dezembro eu realizei uma consulta com o doutor Ramina para receber o resultado da minha biopsia. Eu fui bem tenso, mas tive a alegria de descobrir que o tumor era de baixa intensidade, então não precisarei nem de rádio, nem de quimioterapia, graças a Deus!”, comemora.
Assim, o piloto deve apenas manter o repouso e ficar longe do volante. “Vou fazer o acompanhamento em março e devo voltar ao rally na segunda etapa do ano que vem, em Ponta Grossa. Espero que dê tudo certo até lá”, finaliza.

Texto: Raquel Derevecki / Fotos: Divulgação

Compartilhar
PUBLICIDADE