As redes sociais possibilitaram que uma gama gigantesca de pessoas tivesse acesso ao microfone que até então só estava na mão daquelas pessoas tidas como formadores de opinião, estudiosos, autoridades e coisas do gênero.
Obviamente, quando olhamos por esse prisma, é inegável o quanto é salutar para aqueles que defendem a democracia e, por consequência, a liberdade de expressão, a entrega desse microfone na mão de todas as pessoas, independentemente de sua classe social, credo, cor, sexo e assim por diante.
Infelizmente, no entanto, como tudo nesta vida, com direitos também vêm muitas responsabilidades. Estas, porém, nem sempre têm sido respeitadas por quem exerce com plenitude o direito de falar o que bem entende.
O Popular, ao longo dos anos, se tornou o principal veículo de comunicação de Araucária, dando voz às reclamações da comunidade. Voz esta que antes era dada somente ao aceitarmos uma sugestão de pauta. Agora, porém, essa voz é ainda maior. A sugestão de pauta é apenas uma etapa desse processo. Posteriormente, essa voz se torna grito ao publicarmos nossas matérias.
Quem acompanha nossa página no Facebook, por exemplo, e já parou para ler os comentários feitos nas matérias, nota a necessidade que as pessoas têm em dar suas opiniões. Isso é gratificante para quem escreve as matérias, pois é essa interação com o leitor que melhora o texto, que alerta para eventuais equívocos e faz com que o bom jornalista nunca deixe de estar alerta.
Porém, assim como o bom jornalista aprende com os bons comentários (sejam eles críticos ou elogiosos), o leitor também precisa aprender com os textos antes de comentá-los. E isso só se faz lendo antes aquilo que se vai comentar. A leitura do título, um olhar mais apurado na foto que ilustra a matéria não tornam ninguém um profundo conhecedor do conteúdo do texto.
Logo, fica o nosso convite para que as pessoas continuem acompanhando e comentando O Popular em todas as plataformas possíveis. Mas fica também o pedido para que, antes de dar a sua opinião, leiam a matéria, por mais que eventualmente você já tenha aquela sensação de que não vai concordar ou de que já sabe o que precisa saber sobre o conteúdo. Fica e dica e boa leitura.
Publicado na edição 1151 – 21/02/2019