Menor “vende” o próprio corpo

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Cemitério Central foi o palco do estupro, onde o menor precisou vender o corpo para alimentar o vício
Cemitério Central foi o palco do estupro, onde o menor precisou vender o corpo para alimentar o vício

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Situações de menores de idade que roubam ou vendem tudo dentro de casa para comprar drogas, têm sido bastante comuns. Mas uma situação onde o menor vendeu o próprio corpo para um homem bem mais velho, para poder alimentar o vício das drogas, chega a ser assustadora. Um caso semelhante aconteceu no final da tarde de sexta-feira, 8 de agosto, no Cemitério Central de Araucária.

L.F.S., um garoto de apenas 13 anos, foi estuprado por Leomar Levandosqui de Carvalho, de 34 anos, em troca de algumas pedras de crack. O menor contou à polícia que era usuário e que esta seria a terceira vez que Leomar o teria estuprado, como pagamento da droga. Segundo a polícia, o menor disse que aceitou quando Leomar o convidou para fumar dentro do cemitério, mas não sabia que seria abusado. O suposto estuprador, por sua vez, confirmou que teria feito o convite, mas negou ter tido relações sexuais com o garoto.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Militar através de denúncias anônimas. Populares estariam de olho nos dois e, na terceira investida de Leomar, chamaram a polícia. Antes disso, quase lincharam o acusado e também atearam fogo na sua casa, que fica na localidade rural de Boa Vista.

Leomar foi preso e autuado em flagrante por estupro de vulnerável, artigo 217 do Código Penal, que prevê pena de oito a 15 anos de detenção. Ele também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Segundo a Polícia Civil, tanto Leomar quanto o menor já têm passagens pela polícia. Leomar foi detido em 2009 por furto de veículos e o menor, que é usuário de crack, já praticou furtos e esteve envolvido em outras broncas.

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