Na semana do feriadão, duas estreias prometem animar seu fim de semana. A sequência da franquia “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, retorna com mais um filme do universo mágico de Harry Potter. Em contrapartida, um filme religioso vai dominar as telonas, o longa “Entrevista com Deus”, da Big Indie Pictures, promete se distanciar dos filmes do gênero, produzidos nas décadas de 1950 e 1960.
Dirigido por David Yates, mesmo nome envolvido nos filmes de “Harry Potter”, e quem está por trás no novo “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”. Além dele, J.K Rowling, a escritora consagrada pela saga, retorna como roteirista do longa. O filme que estreia no dia 15 de novembro, tem dividido a opinião da crítica e dos fãs, isso porque, apesar da nostalgia o roteiro possui diversos problemas, como exemplo, as várias subtramas, que acabaram deixando o filme bem mais confuso que os anteriores. Deste modo, sua nota no Rotten Tomatoes foi uma das piores dentro da franquia fantástica, alcançando apenas 57% de aprovação entre a crítica especializada.
Os destaques do longa metragem são as interpretações de Jude Law, como Alvo Dumbledore, Jonny Deep, sendo o vilão da história, Gellert Grindelwald e Eddie Redmayne, interpretando o inocente Newt Scamander. Ambos entregam personagens cativantes e bem equilibrados com a narrativa, no caso de Law, atuando em um papel já conhecido dos fãs, foi meticuloso em conseguir resgatar a memória do velho diretor de Hogwarts.
Sinopse
Newt Scamander (Eddie Redmayne) reencontra os queridos amigos Tina Goldstein (Katherine Waterston), Queenie Goldstein (Alison Sudol) e Jacob Kowalski (Dan Fogler). Ele é recrutado pelo seu antigo professor em Hogwarts, Alvo Dumbledore (Jude Law), para enfrentar o terrível bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp), que escapou da custódia da MACUSA (Congresso Mágico dos EUA) e reúne seguidores, dividindo o mundo entre seres de magos sangue puro e seres não mágicos.
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“Encontro com Deus”, é fruto de um fenômeno não tão recente no cinema, que são as tentativas de se distânciar de filmes feitos em décadas passadas, onde se era colocada em cheque apenas a questão da fé humana. Se inspirando em “Deus Não Está Morto”, este novo longa passa bem perto de alcançar esse objetivo.
No elenco Brenton Thwaites, interpreta Paul, um jornalista que vê sua vida profissional e sentimental ruir, após seu retorno de uma cobertura de conflitos bélicos no Afeganistão. Com isso, ele recebe a proposta de fazer uma entrevista exclusiva com um homem, que se auto intitula Deus. Apesar da premissa interessante, o diretor Perry Lang, e o roteirista Ken Aguado, acabaram invertendo os papeis, e ao invés de Deus, interpretado pelo consagrado Edward Murrow, ser o entrevistado, ele quem entrevista o protagonista, causando contradição na premissa preestabelecida.
O filme possui pontos fortes, a exemplo, os diálogos entre o entrevistado e o repórter, e o drama vivido pelo personagem principal. Esses pontos fazem a trama do longa se aproximar do público, causando a identificação com os personagens, quesito importantíssimo em se tratando de cinema e fé.
Sinopse
Paul (Brenton Thwaites) é um jornalista ambicioso em busca de sucesso profissional através de alguma grande matéria. Depois de uma extensa procura, ele topa de frente com um homem que pode lhe dar a melhor entrevista de sua vida: ele diz ser Deus e promete responder a qualquer pergunta de Paul em uma conversa única.
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