Alunos participam de concurso nacional

A turma do 5º ano A que teve a esquete teatral selecionada para concorrer no concurso nacional
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A turma do 5º ano A que teve a esquete teatral selecionada para concorrer no concurso nacional
A turma do 5º ano A que teve a esquete teatral selecionada para concorrer no concurso nacional

Os alunos do 5º ano A da Escola Municipal Egipciana Swain, localizada no jardim Iguatemi, estão participando de um concurso nacional de iniciativa do Ministério Público do Trabalho. Trata-se de um trabalho de esquete teatral, dirigido pela professora Andreia Medina dos Reis, que já venceu os níveis municipal e estadual, e agora concorre na etapa nacional do Prêmio MPT na Escola – de Mãos dadas contra o Tra­balho Infantil.

O objetivo do projeto é promover o conhecimento e a participação de crianças e adolescentes em ações de mobilização, conscientização e prevenção do trabalho infantil. Além disso, o prêmio visa reconhecer e divulgar os melhores trabalhos literários, artísticos e culturais produzidos pelos alunos, bem como a dedicação dos educadores envolvidos nas ações de prevenções à violação dos direitos de crianças e adolescentes.

De acordo com a professora responsável, a proposta veio para todos os 5º anos de Arau­cária e os professores ficaram livres para realizar o trabalho. “Com o edital que veio para o Município, o professor, junto à direção da escola e aos alunos, poderiam optar pela inscrição ou não. Aqui, entramos em um consenso com todos os envolvidos e escolhemos participar concorrendo no projeto”, contou Andreia. A turma foi inscrita nas quatro categorias: pintura, música, esquete teatral e poesia, todos os grupos seguindo o tema erradicação do trabalho infantil.

Andreia destacou que todos os 29 alunos da sala participaram do processo, apesar de somente 10 terem atuado na esquete, seguindo as regras do edital. “Como o edital delimitou o número de participantes e também o tempo da esquete, que seria em torno de 10 minutos, os demais alunos colabo­raram com ideias e também na produção da atividade. Toda a preparação foi na escola, ensaiamos e gravamos dentro da Egipciana sem nenhum recurso extra”, afirmou. Andreia disse ainda que quando o trabalho foi aprovado a nível municipal e estadual os alunos já ficaram muito felizes e motivados, e, que agora, concorrendo a nível nacional, a empolgação é geral. “O que realmente me chamou a atenção foi o sentido de unidade da turma. Eles entenderam que é um projeto em que todos estão envolvidos. O objetivo de pertencimento foi alcançado”, comentou.

A professora acrescentou que este trabalho foi um passo importante para que se ampliasse a visão de mundo de cada aluno e também para o desenvolvimento cultural da comunidade. “O que me deixa feliz é que os alunos entenderam que a educação é para a vida. Com o projeto eles foram capazes de ir além daquilo que eles julgam ser”, ressaltou. Segundo ela, o sentimento de valorização pelo trabalho feito é geral e que os estudantes aguardam ansiosos pelo resultado final do concurso nacional, que sairá no final do mês de outubro.

Texto: Rafaela Carvalho / FOTO: DIVULGAÇÃO

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