Araucariense aprovada em Cia de Teatro da UFPR

Ariele fez parte do elenco do Casarão da Rua Malinowa
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Araucariense aprovada em Cia de Teatro da UFPR
Ariele fez parte do elenco do Casarão da
Rua Malinowa

A araucariense Ariele Cristina Fiori, 18 anos, sempre foi apaixonada por teatro. Há pouco mais de um ano ela veio do Mato Grosso para morar em Araucária, e quando chegou aqui, já se entrosou no cenário artístico local. Ela ficou sabendo das aulas de teatro ministradas no Teatro da Praça, e imediatamente se inscreveu. “Ainda no Mato Grosso, quando eu estava no ensino médio, participei de um curta metragem, era pra um trabalho da escola, e quando vim pra cá, logo comecei a fazer teatro. As aulas começaram em março de 2016, com o professor Jester. Depois de um semestre, as aulas passaram para a Cindy, dois ótimos professores. No meio do ano passado me inscrevi no Festival de Poesia Encenada de Araucária. Não ganhei o festival, porém, gostei muito de ter participado, foi minha primeira vez em um teatro, encenando algo. Já fiz balé quando criança, dança de salão aos 13 anos, mas teatro mesmo, só na escola”, relatou Ariele.
No final do ano passado ela foi convidada para um trabalho maior: integrar o elenco da peça Casarão da Rua Malinowa, com direção de Jester Furtado, que recentemente se apresentou no Festival de Teatro de Curitiba. “Gostei muito da experiência. Dias depois já participei da peça Crônicas Rupturas, dirigido pela professora Cindy, e foi outro experimento incrível. Foi então que decidi que queria fazer Artes Cênicas. Fiz minha inscrição no vestibular da FAP e na primeira etapa, que foi a escrita, fui uma negação total, mas passei e fui pra banca. Fui bem, porém, a junção da nota da prova escrita com a da banca não foram suficientes, e não passei. Em fevereiro deste ano me inscrevi na Cia de Teatro da UFPR: PalavrAção, e passei nas três etapas. Teve um momento engraçado na etapa final: consegui encenar o texto deles, mas no meu, simplesmente esqueci. Perguntei se poderia trocar de texto, e eles autorizaram, então parti para o improviso, e a banca gostou”, diz a jovem, toda exultante.
Ariele conta que hoje não tem 100% de certeza sobre o futuro em cursar algo voltado a artes cênicas, pois conforme ela, o mercado é muito difícil, e infelizmente pouco valorizado. “As pessoas acham que teatro e artes cênicas é só subir em um palco e pronto. Ainda tenho muita coisa para aprender, e mesmo não sabendo o dia de amanhã, espero não me desligar das artes, porque eu amo”, concluiu.

Foto: Divulgação

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