Cães comunitários assustam passageiros

Cães comunitários não costumam atacar, mas casos recentes provam o contrário
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Cães comunitários assustam passageiros
Cães comunitários não costumam atacar, mas casos recentes provam o contrário

 

Os chamados cães comunitários, que fazem parte de um programa criado em 2011 pelo Centro de Controle de Zoonoses, órgão municipal vinculado à Secretaria de Saúde, estão sendo alvo de reclamações por parte dos usuários do transporte coletivo que utilizam os terminais Central e da Vila Angélica. Segundo os reclamantes, os cães já teriam mordido duas pessoas recentemente, inclusive um idoso, e também avançado em várias outras.

Conforme adiantaram as protetoras independentes, em casos como este o ideal seria o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ recolher o animal que está pondo a segurança dos passageiros em risco. “Geralmente o CCZ alega que a culpa é de quem dá comida e cuida do animal, o que faz se sentir o dono do território. Mas a lei diz o contrário, que cães ferozes são de responsabilidade do centro”, comentou uma protetora.

Sobre o caso, o CCZ explicou que a condição dos animais de rua em locais em que há grande circulação de pessoas é complexa. Tudo começa com o abandono e o contraponto seria a guarda responsável e a adoção de cães. As secretarias de Saúde e Meio Ambiente fazem palestras para incentivar a adoção de animais e evitar a prática do abandono. “A título de curiosidade o abandono de animais é crime e é passível de multa”, orienta.

O Centro também esclareceu que monitora os cães dos dois terminais (todos estão microchipados, vacinados e castrados), mas o apoio da população é muito importante para que o número de abandonos não aumente. Se alguém quiser solicitar monitoramento ou saber sobre os cães do CCZ disponíveis para adotar pode ligar para o telefone 3901-5286.

Foto: Everson Santos

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