no trânsito
O cão comunitário Bolota, que vivia no bairro Porto Laranjeiras e era conhecido por todos, morreu após ter sido atropelado no dia 11 de julho. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas como teve a coluna partida ao meio, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 13. O fato revoltou os moradores, pois o autor do atropelamento fugiu sem prestar socorro e há indícios de que poderia estar trafegando em velocidade acima do limite permitido.
Os moradores chegaram a colocar uma faixa na rua, com os seguintes dizeres: “A sua velocidade atropelou um cão inocente, imagine se fosse uma pessoa. Reflita!”
Os manifestantes estão muito preocupados com a questão da segurança, uma vez que na via trafegam muitas crianças, idosos e pessoas com deficiência. “A rua é bem sinalizada, e na hora do acidente a visibilidade estava ótima, por isso, o acidente não tem justificativa. Desta vez foi um cão, mas se nada for feito, na próxima poderá ser um ser humano. Espero que o culpado reflita sobre isso”, disse indignada uma das moradoras. Ela também agradeceu a pessoa que avisou sobre o atropelamento do Bolota e todos que ajudaram no trabalho de socorro.
Foto: divulgação
Publicado na edição 1122 – 19/07/18
