Já é de praxe a não participação da comunidade em discussões do seu próprio interesse. São poucos os que aproveitam as oportunidade de voz e voto. A prática se repetiu no sábado, 25 de novembro, durante a Conferência Pública do Plano de Mobilidade de Araucária, que aconteceu na Câmara de Vereadores. A participação popular foi quase insignificante e nenhuma das propostas provocou polêmica. “Tivemos um número pequeno de participantes, cerca de 43 observadores e 10 delegados, sendo cinco representantes da sociedade civil e cinco do poder público, e a conferência transcorreu de forma tranquila, não foram feitas alterações significativas. Agora o Plano está na Secretaria de Planejamento, onde deverá sofrer os últimos ajustes”, explicou Natália Mealha Cabrita, coordenadora do Plano de Mobilidade.
De acordo com ela, após as adequações, o Plano deverá seguir para a Procuradoria Geral do Município e depois para a Câmara de Vereadores para aprovação ou não, só então deverá se tornar Lei. “Provavelmente a votação na Câmara ocorra somente no ano que vem e esperamos que o processo tramite na Casa com tranquilidade e agilidade”, pontuou.
Sobre o Plano
O Plano de Mobilidade tem o objetivo de estabelecer um documento orientador da política de desenvolvimento do espaço urbano e da logística e distribuição de bens e serviços na cidade. A partir da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012), a elaboração do Plano de Mobilidade tornou-se obrigatória para municípios com mais de 20 mil habitantes ou que façam parte de regiões metropolitanas, devendo estar integrado ao Plano Diretor.
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