Dois espetáculos da Ponto Fixo Cia de Teatro de Araucária estarão no Festival de Curitiba

O Casarão da Rua Malinowa é uma comédia que arramca gargalhadas do público
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Dois espetáculos da Ponto Fixo Cia de Teatro de Araucária estarão no Festival de Curitiba
O Casarão da Rua Malinowa é uma comédia que arramca gargalhadas do público

 

O Festival de Teatro de Curitiba, que começa no dia 28 de março, contará com a participação de dois espetáculos da Ponto Fixo Cia de Teatro, de Araucária. Uma das peças é a comédia “O Casarão da Rua Malinowa” com apresentações nos dias 30 e 31 de março, no Teatro Regina Vogue, que fica dentro do Shopping Estação. Outra peça é o drama “Dolores Pós Parto”, que estará no Teatro João Luiz Fiani, dentro do Shopping Novo Batel, nos dias 5, 7 e 8 de abril.

A comédia O Casarão da Rua Malinowa, primeiro espetáculo da então Companhia de Teatro Encenadores de Tindiquera (hoje Ponto Fixo Cia de Teatro), conta a história de três garotas que visitam um velho casarão a fim de alugar o imóvel. Chegando lá, descobrem que a casa já é habitada por uma família de mortos-vivos. Malinowa, a matriarca da família de fantasmas, vê na visita uma chance para encontrar uma noiva para seu filho Adam. Mariposas apaixonadas, cabeças cortadas, taça de sangue e serviçais horríveis que, com graça e terror, revelam um lindo romance.

“Dolores Pós Parto”, apresentado por duas atrizes em português e castelhano, retrata o drama de Lena, uma jovem que se envolve com um rapaz argentino em uma noite de carnaval e por consequência acaba engravidando. Lena sente-se na obrigação de procurar o homem para informá-lo da situação, mas recebe dele a indiferença, seguida de distanciamento. Para surpresa da mulher que vive feliz com sua filha, um ano depois o homem reaparece e sequestra a menina. Eis que inicia o flagelo de uma mulher que não consegue, nem por força da lei e nem por seus apelos emocionais, reverter a situação.

A perda leva Lena a clausura, isolada do mundo externo ela se descobre uma artista visual. Cria um universo paralelo onde retrata por meio de suas pinturas as fases e o crescimento de sua menina. A filha roubada se transforma na personagem da mãe. Dezessete anos mais tarde Helena, a filha sequestrada, faz contato com sua mãe via telefone. Vítima de um agressivo assédio parental praticado pelo pai, a menina sofre, dividida pelo desejo de conhecer a mãe e pela necessidade de manter respeito e obediência ao pai. E assim a dor da perda e do distanciamento vai sendo retratada, num espetáculo suave, mas de intensa emoção.

Foto: divulgação

Publicado na edição 1098 – 01/02/2018

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