A greve dos motoristas da Transtupi Transporte Coletivo, que iniciou na manhã desta quinta-feira (9), não tem prazo para acabar. Isso porque a empresa alegou que não tem dinheiro em caixa para pagar o salário e o vale alimentação dos trabalhadores, que deveriam ter caído na conta na segunda-feira (6).
“É fato que não conseguimos pagar os salários e que não temos dinheiro pra isso, mas estamos correndo atrás, tentando empréstimos em bancos e outros meios, para tentar saldar o compromisso com os trabalhadores o mais rápido possível. Essa crise não é de hoje e o agravamento da situação econômica como um todo, tem refletido em todas as empresas de transporte coletivo, não apenas na Transtupi.”, comentou o diretor-presidente da empresa, Luiz Ben Hur Loures.
Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana – Sindimoc, na quarta-feira (8), os motoristas haviam dado um voto de confiança, decidindo, em assembleia, confiar na palavra da empresa de que o pagamento seria feito. Porém, a viação não cumpriu o combinado, o que resultou na greve.
Nesse momento, os motoristas estão no portão da empresa e alegam que só vão arredar o pé quando a empresa efetuar o pagamento. A Transtupi faz a linha Tupi-Pinheirinho, com três itinerários diferentes. A paralisação afetou 18 carros e 41 motoristas.
