Instalação de torre de telefonia revolta moradores

Mesmo notificada a empresa continua com os serviços de instalação da torre no Passaúna
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Instalação de torre de telefonia revolta moradores
Mesmo notificada a empresa continua com os serviços de instalação da torre no Passaúna

 

Moradores do bairro Passaúna estão revoltados com uma obra em andamento na rua Jorge Joslin. Uma antena de telefonia móvel está sendo instalada muito próximo das residências e a preocupação aumenta à medida que os serviços avançam. Ainda conforme os moradores, o problema vai além da questão estética, pois eles temem pela segurança e saúde de quem vive na região.

“Eles pensam que o povo é ignorante, mas sabemos que a abrangência da radiação emitida pelas torres é de, no mínimo, 50 metros a partir do ponto em que está instalada. Se a distância entre as casas e a torre for menor que esse número, ficaremos expostos à radiação”, disse um morador.

“Sem contar que uma torre aqui perto vai interferir nos equipamentos eletrônicos. Temos que tentar barrar a construção dessa torre perto de nossas residências”, acrescentou outro morador, ressaltando que a comunidade foi ignorada, não foi consultada a respeito da instalação da torre.
Sobre o problema, o secretário de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, esclareceu que Araucária não tem uma legislação municipal que regulamenta este tipo de atividade, sendo assim, a Prefeitura já notificou a construtora responsável e determinou a paralisação da obra, pelo menos enquanto o processo segue sob análise da Procuradoria Geral do Município. “Já notificamos a empresa que deu entrada no projeto para obter autorização e construir uma torre de telefonia para a operadora Vivo, mas vamos enviar uma equipe novamente ao local para verificar se a ordem foi descumprida e se os serviços foram retomados”, esclareceu.

O secretário também observou que Araucária precisa com urgência de uma lei que regulamente este tipo de obra. “Inclusive há cerca de seis meses sugeri uma análise de uma lei semelhante existente em Curitiba, para que possamos propor algo nesse sentido em Araucária”.

 

 

Foto: Everson Santos

Publicado na edição 1113 – 17/05/2018

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