Mãe reclama de falta de vagas nos CMEIs

A mamãe trabalha próximo ao CMEI Ipês e gostaria que o filho fosse atendido ali
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A mamãe trabalha próximo ao CMEI Ipês e gostaria que o filho fosse atendido ali
A mamãe trabalha próximo ao CMEI Ipês e gostaria que o filho fosse atendido ali

Assim que ganhou seu bebê em agosto de 2015, a araucariense Fabiane Druszcz o inscreveu na fila de espera de vagas para o Centro de Educação Infantil, pois começaria a trabalhar no início de 2016 e precisaria do serviço. No entanto, ao procurar a Central de Vagas este ano teve uma surpresa desagradável. “Meu filho era o número 12 no ano passado e me falaram que ele não foi chamado agora porque o número de vagas já foi preenchido, mas ele estava entre os primeiros. Como isso?”, indaga.

Segundo ela, a Central de Vagas da Secretaria de Educação informou que só abrirá novas vagas em março e, até lá, a mamãe não sabe o que fazer. “Eu preciso de uma vaga, pois volto ao trabalho das 6h às 15h na região do CMEI Ipês e não tenho com quem deixar o Yan. Ter esse espaço na creche é um direito da criança porque nós pagamos tanto imposto e não recebemos nem isso”, lamenta.

Para contornar a situação na primeira semana de janeiro, a mamãe solicitou mais 10 dias de férias à empresa, mas o prazo está acabando, e ela ainda não sabe como proce­derá. “Está difícil achar alguém para cuidar dele e as escolas particulares pedem muito caro. Se eu pedir a conta do emprego não terei como sustentar meu filho, então preciso dessa vaga”.

De acordo com a Prefeitura de Araucária, o filho de Fabiane era o 12º da lista, mas foram chamadas somente oito crianças na primeira semana de janeiro. “Assim, ele passou a ser o 4º na lista de espera”, comunica. Além disso, a Secretaria de Educação pontua que “a equipe da Central de Vagas informa apenas sobre uma previsão de quando pode surgir vaga, não sendo possível garantir o surgimento dela e nem fornecer data exata aos pais”.

Texto: Raquel Derevecki / FOTO: MARCO CHARNESKI

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