Matheus faz um aninho e cirurgias se aproximam

O pequeno Matheus terá uma grande batalha pela frente
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O pequeno Matheus terá uma grande batalha pela frente
O pequeno Matheus terá uma grande batalha pela frente

Matheus Vasco da Silva, o bebê que sensibilizou Araucária devido a sua luta contra uma doença rara chamada hemimelia fibular (deficiência congênita do membro inferior de causa desconhecida), completou um aninho de vida no dia 19 de março. A partir de agora a família já começa a se preparar para mais uma grande luta que terá pela fren­te: o bebê precisará fazer entre 10 e 14 cirurgias, as quais deverão iniciar daqui a seis meses e terminar somente quando ele completar 18 anos.

Desde que a doença do bebê foi descoberta, ainda na gestação da mãe Vanessa de Fátima Vasco da Silva, a família já sabia que as coisas não seriam fáceis. “Quando o médico nos deu a triste notícia, ficamos muito abalados. No começo achamos que era um erro médico e procuramos outros profissionais, sempre fazendo ecografias em clínicas diferentes, mas os diagnósticos só pioravam”, relembra a mãe. No entanto, quando Matheus nasceu os pais já começaram a pesquisar tudo sobre a doença e quais seriam os possíveis tratamentos, e entre eles estão as cirurgias de alto custo, que não são feitas pelo SUS.

“Sabíamos que a luta seria grande e que, de um jeito ou de outro, teríamos que levantar este dinheiro. Foi então que decidimos iniciar as campanhas e, de forma surpreendente, a população de Araucária rapidamente se engajou nesta luta e muitas entidades e pessoas organizarem eventos, promoções e outras ações, todas revertidas em prol do meu filho”, comentou.

Graças a esta ajuda, feliz­mente a família conseguiu o valor para pagar a primeira cirurgia. Diante disso, os pais do garotinho decidiram dar um tempo no trabalho de angariar recursos, pelo menos até que a primeira intervenção cirúrgica seja feita. “Precisamos aguardar e dar este retorno para todas as pessoas que nos ajudaram. Também estamos tentando entrar com uma ação judicial contra o Estado pra que custeie o tratamento do Matheus. O problema é que todo o tratamento para este tipo de doença não é feito pelo SUS, apenas particular, por isso não sabemos de que forma podemos acionar o Estado. Quanto aos valores das cirurgias, ainda não são oficiais porque estamos pesquisando junto aos três médicos do Brasil (um de São Pulo, um do Rio de Janeiro e outro de Curitiba) que fazem este tipo de intervenção, e teremos que decidir qual deles vai assumir o tratamento do Matheus”, explicou a mãe.

Ainda de acordo com Va­nessa, cada um destes médicos tratam pacientes com doenças semelhantes, mas o caso do Matheus é o mais grave de todos, porque além das pernas, ele tem problemas sérios no quadril. “Só vamos iniciar as cirurgias se tivermos a segurança de que as chances de cura existem. Já consultamos com o médico de São Paulo e o de Curitiba e em junho teremos uma consulta com o médico do Rio de Janeiro para que os três avaliem o caso do Matheus e nos indiquem quais serão os melhores caminhos”, ponderou a mãe.

FOTO: JOSIANE SIMÕES

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