Ocupação no Jardim Israelense será regularizada em breve

Assembleia esclareceu aos moradores os principais pontos da negociação
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Ocupação no Jardim Israelense será regularizada em breve
Assembleia esclareceu aos moradores os principais pontos da negociação

 

A ocupação irregular do Jardim Israelense, que durante muitos anos foi motivo de discussões entre Prefeitura, Cibraco Imóveis, proprietária da área, e moradores, está prestes a ser resolvida. Foram várias tentativas do dono em retirar as famílias ou vender o terreno para o Município, no entanto, nada deu certo. Diante desse impasse, a empresa Terra Nova regularização Fundiária, especialista em mediar conflitos, assumiu a questão e convenceu o proprietário para uma regularização fundiária.

No domingo, 21 de janeiro, a Unamar convocou uma assembleia na antiga sede da associação de moradores, que atualmente está inativa, para que a Terra Nova pudesse intermediar as negociações entre o proprietário do terreno e os moradores. Mais de 700 pessoas compareceram e 552 concordaram com o acordo e com os termos de compra do terreno. Segundo o presidente da Unamar, Luiz Kaill, as parcelas foram estipuladas no valor de R$ 290,00 mensais com quitação em oito anos e juros anuais, com variações de valor e tempo de quitação, conforme o tamanho do terreno. “Muitos moradores estão conscientes de que é um bom negócio para eles, já que vivem de forma irregular e poderão ter a posse da área. Infelizmente alguns estão em desacordo, mas são pessoas que querem o lote de graça”, explicou.

O diretor da empresa Terra Nova, Luis Daniel Albuquerque, explicou que existe uma ação de reintegração de posse da área no Jardim Israelense que nunca foi cumprida, isso porque não havia um projeto para realocação das famílias. “Com este acordo entre a Cibraco e os moradores, todos serão beneficiados, porque hoje o morador tem a posse e não a propriedade, enquanto a empresa tem a propriedade e não a posse.

Segundo o empresário, mais de mil famílias, totalizando cerca de quatro mil pessoas, vivem naquela área e agora elas terão condições de regularizar seus lotes, pagando parcelas mensais bem acessíveis, que não vão comprometer seus orçamentos. Lembrando que alguns estão interessados em fazer este acordo e outros não, mas a adesão não é obrigatória. Quem não aceitar vai continuar brigando por algo que não é seu. As mensalidades só começarão ser cobradas quando o projeto for concluído”, pontuou.

A Cohab esclareceu que por se tratar de uma área particular, está acompanhando as negociações. Disse ainda que as demais ocupações irregulares, como a do Arvoredo, onde vivem cerca de 350 famílias, e a da Portelinha, com aproximadamente 250 famílias, também estão em fase de regularização.

 

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: divulgação

Publicado na edição 1097 – 25/01/2018

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