Paciente diz ter sido mal atendida na UPA e no HMA

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

A agonia vivida pela mãe de uma jovem de 15 anos por pouco não teve um final triste. Tudo começou no sábado, 19 de maio, quando a garota sentiu fortes dores na região abdominal e foi levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Na unidade a menina passou por exames de sangue e fez um raio-X que, segundo conta a mãe, constatou que se tratava de uma apendicite. “Minha filha foi encaminha para o HMA, onde deveria passar por uma cirurgia. O problema é que antes disso ela ficou mais de duas horas na UPA aguardando a remoção, sendo que o caso era urgente”, relatou.

Ainda de acordo com a mãe, no hospital a jovem fez uma tomografia e a médica disse que não tinha conseguido ver o apêndice, por isso não achava viável fazer a cirurgia. Seria necessário mais um exame complementar, um ultrassom, para confirmar o diagnóstico. “O problema é que este exame só poderia ser feito na segunda, mas como sou enfermeira, sabia que a situação da minha filha poderia piorar e evoluir para um quadro grave. Acabei insistindo muito, até que a levaram para o centro cirúrgico e a apendicite foi confirmada. Só estou indignada porque se eu não tivesse um pouco de conhecimento por ser enfermeira, e insistido para que operassem minha filha, ela poderia ter ido a óbito” reclamou a mãe.

Sobre a situação, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o atendimento seguiu todos os procedimentos técnicos e, portanto, não houve demora. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a paciente foi medicada para ver se a dor passava e fez exame de sangue a fim de chegar a um diagnóstico. Segundo a Saúde, é importante ressaltar que o atendimento da UPA não pode encaminhar pacientes para avaliação de necessidade de cirurgia enquanto não há informações consistentes sobre o problema. Só quando houve dados mais claros sobre a possibilidade de ser apendicite é que a paciente foi encaminhada para o HMA, onde passou por nova bateria de exames (incluindo uma tomografia com resultado inconclusivo) e, após avaliação de teste clínico positivo, foi determinada a necessidade de realização da cirurgia, que ocorreu logo na manhã de domingo, 20, e com o resultado esperado.

A Saúde ressaltou ainda que um dado importante é que tanto na UPA quanto no HMA, conforme avaliação dos profissionais, a paciente não precisou ser atendida prontamente em áreas para situações com maior gravidade. E em todos os momentos, os trabalhadores da saúde envolvidos agiram de maneira profissional e tomaram as decisões conforme critérios técnicos recomendados. A paciente teve alta na segunda-feira, 21.

 

Publicado na edição 1114 – 24/05/2018

Compartilhar
PUBLICIDADE