Peças da Aldeia da Solidariedade estão em situação de abandono

Roda d’água, que ornamentava a Aldeia, está quebrada
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Peças da Aldeia da Solidariedade estão em situação de abandono
Roda d’água, que ornamentava a Aldeia, está quebrada

 

Frequentadores do Parque Cachoeira denunciaram o abandono em que se encontram algumas peças históricas da Aldeia da Solidariedade, como a roda d’água e a capelinha. Eles reclamam que ambas estão em péssimo estado de conservação, a roda quebrada e sem funcionar, e a capelinha sem a imagem e com parte do telhado quebrado. “Essas peças fazem parte do patrimônio cultural da cidade, não podem ficar desse jeito, sem receber manutenção”, criticou uma das frequentadoras do local.

Outra pessoa comentou que entre as benfeitorias que a Prefeitura está fazendo no Parque Cachoeira, não entende porque alguns equipamentos seguem descuidados. “São peças bonitas e importantes para o acervo histórico de Araucária, acho que mereciam mais atenção”, denunciou.
Indagado sobre o problema, o secretário municipal de Cultura, Eduardo Tavares, não quis dar explicações, apenas adiantou que as pessoas podem registrar suas reclamações na Ouvidoria, pelo fone 0800 6431550 ou no e-mail ouvidoria@araucaria.pr.gov.br.

Sobre a Aldeia

As peças fazem parte do acervo histórico da Aldeia da Solidariedade, que é constituída por centenárias edificações em madeira, com troncos de pinheiros falquejados e encaixados construídos pelos imigrantes poloneses quando chegaram à região. Transferidas para o Parque Cachoeira em 1982, recebeu essa denominação em homenagem ao Sindicato Polonês Solidariedade, fundado por Lech Walesa em 1980, o primeiro sindicato livre e independente, em oposição ao comunismo, no leste europeu.

De 1982 a 2003, a Aldeia da Solidariedade era apenas um local contemplativo, onde a atual sala de cursos representava uma capela, a de administração retratava uma moradia dos imigrantes poloneses e o paiol guardava arados e instrumentos de agricultura. Havia também um barbaquá, que foi destruído por vandalismo. A partir de 2003 os objetos expostos foram transferidos para o Museu e o local passou a ser um Centro de Criatividade utilizado para realização de cursos permanentes.

Foto: divulgação

Publicado na edição 1129 – 06/09/18

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