Pintura de faixas nas vias gera mais segurança no trânsito

Faixas são pintadas no período noturno para não atrapalhar o trânsito
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Pintura de faixas nas vias gera mais segurança no trânsito
Faixas são pintadas no período noturno para não atrapalhar o trânsito

 

A pintura de faixas de travessia de pedestres e de sinalização nas vias de Araucária está sendo reforçada. A Prefeitura contratou uma empresa, que vai executar os serviços ao longo do ano, começando pela área urbana, depois abrangendo a área rural, até totalizar 150 mil metros. O secretário Municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, explicou que a manutenção e recuperação da sinalização horizontal tende a promover um melhor ordenamento no trânsito. “As faixas, quando bem visíveis, orientam e ajudam os motoristas a definirem seus roteiros e garantem maior visibilidade e segurança aos pedestres, que diariamente utilizam essas vias de intenso fluxo de veículos”, argumentou.

Reginaldo lembrou ainda que a ideia é concluir toda a área urbana, abrangendo quase 100% das vias, e na sequência, atender alguns pontos da área rural. “A previsão é executar entre 10 a 12 mil metros por mês, até o final do ano. Mas é importante lembrar que este é um serviço que não acaba, pois as vias precisam de manutenção constante”, disse.

Para execução desse serviço, a Prefeitura vai gastar cerca de R$ 1,3 milhões. “Com os investimentos que aplicamos na pintura de faixas, instalação de tachões de led (veja box) e radares móveis, já conseguimos reduzir consideravelmente o número de infrações e acidentes. Com isso também estamos mostrando para a população que o dinheiro arrecadado com multas está sendo bem utilizado, em melhorias no trânsito”, pontuou o secretário.

Sinalização com LED está sendo testada

Pintura de faixas nas vias gera mais segurança no trânsito
LEDs melhoram a visibilidade

Os tachões (tartarugas) de LED que foram instalados em duas avenidas de Araucária, na Independência, próximo ao acesso à PR-423, que liga Araucária a Campo Largo; e na Victor do Amaral, na entrada da cidade, em trechos de 100 metros e 350 metros, respectivamente, estão chamando a atenção dos motoristas que trafegam pelas vias no período noturno. A sensação de quem vê os equipamentos pela primeira vez é a de estar em uma pista de pouso de um aeroporto, isso porque as LEDs ficam piscando continuamente.

A Secretaria de Urbanismo justificou a escolha dos locais: na Victor, por ser a entrada principal da cidade, com intenso fluxo de veículos, fato que recentemente obrigou a Prefeitura a fazer uma terceira faixa na via, tirando o estacionamento de um dos lados e diminuindo o tamanho original das faixas. Na Independência, porque a via recebeu pavimentação recente e por ter uma curva perigosa perto do acesso à rodovia.

O secretário da pasta, Reginaldo Cordeiro, explicou que a intenção é instalar LEDs em outras vias da cidade, principalmente as que possuem maior fluxo de veículos e, quando pavimentar as estradas rurais, também implantar a novidade. “Nesse momento fizemos uma contratação limitada para testar a viabilidade dos equipamentos, avaliar se este tipo de sinalização, que não é usada somente na iluminação pública, é viável ou não. Nas estradas rurais a ideia é colocar LEDs nos trechos que também tenham grande fluxo de veículos e os mais perigosos, com curvas e aclives, para chamar a atenção dos motoristas. Apesar de ainda estar em fase de testes, os primeiros resultados já foram bem positivos, notamos uma mudança de comportamento nos motoristas, isso porque somente com a pintura no chão, dependendo das condições climáticas, a visibilidade fica ruim”, esclareceu.

A prefeitura comprou 120 tachões de LED, brancos e amarelos, que funcionam com energia solar. O valor investido foi de cerca de R$ 10 mil. Os tachões comuns custam, em média, três vezes menos. De acordo com o secretário, tão logo a Prefeitura disponha de recursos, uma licitação será aberta para contratação de uma empresa que fará a instalação das tartarugas de LED em novos pontos da cidade. “O equipamento não é barato, mas se compararmos com as tartarugas normais, o custo beneficio vale a pena. Inclusive já estamos fazendo uma pesquisa de mercado para buscar melhores preços”, argumentou Reginaldo.

 

 

Fotos: Marco Charneski

Publicado na edição 1109 – 19/04/2018

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