Placas de candidatos disputam os canteiros

As placas dos candidatos que irão disputar cargos nas próximas eleições já estão por todos os cantos da cidade
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As placas dos candidatos que irão disputar cargos nas próximas eleições já estão por todos os cantos da cidade
As placas dos candidatos que irão disputar cargos nas próximas eleições já estão por todos os cantos da cidade

A disputa pelo governo do estado, pelas cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados e ainda pelos cargos de governador e senador é ferrenha e a principal arma dos candidatos é a propaganda eleitoral. Em Araucária, nos últimos dias, é freqüente andar pelas ruas e ver cavaletes com placas de candidatos espalhadas pelos canteiros das principais avenidas e ruas.

Segundo o secretário municipal de Urbanismo, Elias Kasecker Junior, este tipo de atitude já está gerando reclamações por parte de alguns comerciantes (veja box). O problema é que o município tem um Código de Obras e Posturas (lei 2159/2010) que proíbe a colocação de qualquer meio de publicidade em áreas de domínio público ou de patrimônio público como postes, praças, calçadas, canteiros e outras estruturas, no entanto, a lei eleitoral deste ano (Resolução 23.404, do Tribunal Superior Eleitoral) permite a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Esses itens devem ser colocados e retirados diariamente e o horário permitido para exposição vai das 6h às 22h.
“É uma situação difícil porque não sabemos como agir. Tanto candidatos quanto comerciantes e outros profissionais liberais precisam ter a consciência de que nesse embate, nem sempre vale tudo. É uma questão de cidadania, não é porque um faz que o outro deve fazer também”, explica Kasecker.
O secretário disse ainda que nos próximos dias a SMUR deverá se reunir com a Justiça Eleitoral do município para definir qual a postura que deverá ser adotada. “Esperamos chegar num consenso, pra que ninguém se sinta prejudicado”, disse.

Revolta Comerciantes

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