Senhora com transtorno mental mobiliza comunidade

Maria Dionete foi avistada na terça-feira, levada para a UPA três vezes e encaminhada para Curitiba
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Maria Dionete foi avistada na  terça-feira, levada para a UPA três vezes e encaminhada para Curitiba
Maria Dionete foi avistada na
terça-feira, levada para a UPA três vezes e encaminhada para Curitiba

Esta semana foi incomum para a araucariense Michelle Campos Souza Ribeiro. Moradora do Campina da Barra, ela avistou perto de sua casa uma senhora que precisava de ajuda, então se aproximou dela para conversar. “Era terça-feira de manhã, e eu percebi que a mulher estava agressiva porque não lembrava do que havia acontecido, então percebi que ela tinha algum distúrbio mental e precisava de atendimento especializado”, conta.

A partir desse momento, começou uma longa jornada para encontrar alguém que pudesse auxiliar aquela senhora. “Eu liguei pro CRAS, polícia, Assistência social e várias outras entidades de Araucária, até que um senhor muito gentil me atendeu na Guarda Municipal e mandou a ambulância e um carro da guarda para levarem a senhora até a UPA”, conta.

O problema é que a situação mental da senhora fazia com que ela se sentisse ameaçada, e ela fugiu da UPA três vezes. “Toda vez que ela fugia, eu divulgava as fotos no Facebook e logo alguém entrava em contato falando onde a senhora estava”.

No entanto, ninguém sabia onde a mulher morava, que problemas ela apresentava ou o que fazia em Araucária. “Somente quando a secretária de Assistência Social de nossa cidade a­braçou a causa é que ficamos sabendo que essa mulher se chama Maria Dionete e que havia fugido de uma entidade em Curitiba”, conta Michele.

De acordo com a Secretaria de Assistência Social de Araucária, com essas informações, Maria foi encaminhada para a Fundação de Ação Social de Curitiba (Fas) na última quarta-feira e receberá o atendimento que precisa.

Ao saber desse final feliz, Michele agradeceu o empenho da secretária Ivana Opis e das outras pessoas que a ajudaram na tarefa de amparar dona Maria. “Afinal, nós temos que dedicar um pouco do nosso tempo para quem precisa, e quem ganha com isso somos nós”, finaliza.

Texto: Raquel Derevecki / FOTO: DIVULGAÇÃO

Compartilhar
PUBLICIDADE