Sifar organizou protestos contra mudanças na educação infantil

Caminhão de som percorreu o Centro da cidade para sensibilizar a população sobre a precarização na educação
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Sifar organizou protestos contra mudanças na educação infantil
Caminhão de som percorreu o Centro da cidade para sensibilizar a população sobre a precarização na educação

 

A terça-feira, 5 de dezembro, foi marcada por uma série de protestos organizados pelo Sindicato dos Funcionários Públicos de Araucária – Sifar, contra as mudanças que estão sendo implantadas na educação infantil e fundamental. Pela manhã, o sindicato convocou os pais que tem filhos matriculados nos Centros Municipais de Educação Infantil – CMEIs e a comunidade em geral para protestar contra o corte do período integral nas turmas do Pré I e Pré II, o aumento de vagas de 16 para 20 alunos por profissional em sala, e ainda a terceirização da merenda escolar. O ato não teve uma participação expressiva. O Sifar também tentou uma reunião com o prefeito Hissam Dehaini, mas não foi recebido.

“Conseguimos agendar uma reunião de negociação para o próximo dia 22 de dezembro, às 16 horas, juntamente com o prefeito, as servidoras e sindicatos para discutir as pautas emergentes do segmento”, disse a presidente do sindicato, Sarita Malaguty.

Ainda neste dia foi realizada uma paralisação na educação infantil municipal de Araucária, com intuito de pressionar o governo a estender o recesso previsto no calendário escolar, que vai do dia 22 de dezembro a 2 de janeiro de 2018, também às educadoras, cozinheiras e serventes. Segundo o Sifar, este item da pauta já foi alcançado.

No período da tarde os manifestantes se reuniram em frente à Escola de Gestão, onde acontecia uma reunião do Conselho Municipal de Educação. “Paramos nosso carro de som em frente ao local para pressionar contra a votação sobre o aumento de vagas de 16 para 20 alunos por profissional em sala. No que diz respeito à educação fundamental, conseguimos que a medida fosse barrada, mas com relação à educação infantil, a votação ainda não ocorreu. Também seguimos com o carro de som pela avenida Victor do Amaral, na tentativa de sensibilizar a população sobre a precarização na educação”, pontuou Sarita.

 

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos

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