A suspensão do transporte escolar dos alunos especiais que frequentam o Centro de Atendimento Educacional Especializado – Área Intelectual Padre José Anusz (antiga escola Agrícola), que havia gerado uma série de reclamações por parte dos pais, acabou sendo normalizada. Entre os dias 25 de novembro e 1º de dezembro muitos alunos não puderam ir para escola porque os pais não tinham condições de levá-los.
Uma mãe que procurou a reportagem do Jornal O Popular disse que seu filho de 17 anos teve que ficar em casa, aos cuidados da irmã de apenas 12, porque ela não poderia faltar serviço. “A situação é preocupante, vou trabalhar nervosa e com o coração na mão por ter que deixar meu filho nessas condições, quando poderia estar bem na escola”, comentou na ocasião. A mãe ficou ainda mais revoltada porque durante a semana em que o transporte foi suspenso, ela procurou explicações na Prefeitura, Secretaria de Finanças e Secretaria de Educação, e ninguém lhe deu atenção.
De acordo com o Centro Padre Anusz, a suspensão ocorreu porque Prefeitura tinha atrasado o pagamento para a TransLourdes, empresa que faz o transporte dos alunos. Felizmente, segundo informou a Prefeitura, o transtorno acabou e na sexta-feira, dia 2, a situação foi resolvida.
Texto: Maurenn Bernardo
