Nesta semana, um vídeo gravado por agentes de segurança que fazem a guarda do CAIC, localizado no jardim Califórnia, viralizou nas redes sociais e já tem milhares de visualizações nas mais diferentes páginas do Facebook, sem contar ainda as incontáveis vezes que ele já foi compartilhado por meio do whatsapp.
No vídeo, há um barulho de porta metálica batendo enquanto as luzes de um corredor ficam piscando. Os dois agentes que fizeram a filmagem vão andando pelo corredor e o estrondo vai aumentando. Em determinado momento, eles descobrem a razão do estardalhaço: a porta de um hidrante vazio se chocando contra o batente. Ainda nas imagens, quase ao final da gravação, um dos guardas solta um “cara, sinistro, muito louco”.
A combinação do barulho constante com as luzes piscando alimentou a imaginação de muita gente, que começaram a compartilhar o material como se fosse o de uma manifestação sobrenatural: o fantasma do Caic.
Apesar de a versão sobrenatural ser a mais divertida, um dos responsáveis pela filmagem diz não acreditar que haja um fantasma no Caic. Segundo ele, a gravação foi feita há mais de um mês e sabe-se lá porque agora começaram a ser compartilhadas. “Era início de fevereiro, nós estávamos em dois agentes lá no Caic e começamos a ouvir uns barulhos na parte ali onde fica o centro de saúde. Então, fomos ver o que era. Achamos que podia ser alguém querendo roubar a fiação”, conta. Ainda segundo o funcionário da Prefeitura, eles resolveram fazer a filmagem até para poderem ter o registro da ação, caso se tratasse mesmo de um bandido. “Não acredito que aquilo tenha sido um fantasma ou algo assim. O hidratante estava vazio, não tem mangueira, então deve ter entrado um vento encanado ali, o que ocasionou o barulho”, relata. Quanto as luzes piscando, ele comenta que o prédio do Caic é bem antigo, com vários problemas na fiação e que isso deve ter contribuído para o fato. “O mesmo vento que fez com que o hidrante ficasse batendo também deve ter mexido com os fios de energia e feito as luzes piscarem”, pondera.
O agente explica ainda que continua trabalhando no Caic e que nunca mais houve qualquer tipo de situação, digamos assim, “estranha” no local.
Texto: Waldiclei Barboza
