Bandidos instalam “chupa cabra” em agências bancárias e fazem vítimas

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Criminosos instalaram um aparelho conhecido como “chupa cabra” em caixas eletrônicos de duas agências bancárias da Caixa Econômica Federal, uma delas localizada na avenida Dr. Victor do Amaral, no centro da cidade, e a outra na rua Irmã Elizabeth Werka, no bairro Fazenda Velha.

Uma das vítimas relatou que no sábado, 25 de novembro, por volta de 9h50, dirigiu-se à agência para fazer um saque no caixa eletrônico da agência da Victor. Quando inseriu o cartão na máquina, percebeu que ele foi sugado. “O cartão sumiu da máquina, não consegui mais retirá-lo. Nisso, duas mulheres, uma loira e uma morena, apareceram para me ajudar. A loira então pegou um cartão com um número de telefone, que ela dizia ser da central do banco, e me passou o celular para eu falar com o suposto atendente. A pessoa do outro lado da linha me disse um nome e também um protocolo falso e eu, em um minuto de bobeira e desespero, acabei passando meu CPF e senha do cartão”, contou a vítima.

Segundo ela, a pessoa que estava na linha, identificando-se como alguém que trabalhava no banco, perguntou outros dados e afirmou que no sistema chegou uma mensagem de que o cartão e a máquina tinham sido bloqueados. Na segunda-feira, a vítima voltou à agência e ao comentar com os funcionários que auxiliam os clientes na parte dos caixas eletrônicos, foi informada de que caiu em um golpe e que havia sido roubada em quase R$ 300,00.

Ainda no sábado, por volta das 11h, outra cliente que estava na agência do Fazenda Velha relatou que ao utilizar o caixa eletrônico percebeu que seu cartão também ficou preso na máquina. Ela, ao tentar puxá-lo, acabou extraindo uma peça de plástico semelhante a uma moldura, a qual estava fixada com fita dupla face. Ainda, segundo a vítima, nos demais caixas não havia a tal peça.

Esta segunda cliente chamou a polícia, foi orientada e a peça de plástico entregue na Delegacia de Polícia Civil de Araucária. A agência da Victor do Amaral, não se manifestou a respeito do ocorrido.

O delegado Messias da Rosa lembrou que senhas são de uso pessoal e não devem ser passadas à estranhos, bem como demais dados pessoais. “É importante também fazer o registro do boletim de ocorrência. Desta forma, podemos dar início às investigações e até mesmo indenizar a vítima”, concluiu.

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