Casa de adolescente que matou menina é incendiada

Jovem confessou ter atirado acidentalmente contra a menina
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Casa de adolescente que matou menina é incendiada
Jovem confessou ter atirado acidentalmente contra a menina

O caso da menina de sete anos que foi morta na última quarta-feira, 22 de fevereiro, em sua casa na rua dos Cravos, no jardim São Francisco, bairro Campina da Barra, teve desdobramentos nos últimos dias. Isso porque a casa do adolescente que confessou ter matado Stephanie Maria Alves foi alvo de uma tentativa de incêndio.
O crime
A primeira versão para a morte da garotinha foi a de que uma bombinha teria estourado próximo ao seu rosto. Depois, no entanto, um adolescente de quinze anos, que seria tio da vítima, acabou confessando o crime. Ele disse que atirou acidentalmente com uma arma de fogo calibre 12 no rosto da menina.
Segundo o jovem, ele estaria somente brincando com a arma quando esta disparou Quando chegou à Delegacia, o adolescente teria, inclusive, sido repreendido pelos demais presos, que acabaram ficando sabendo das cirscuntâncias do crime. Porém, a confusão foi logo acalmada, sendo que o jovem foi transferido na sexta-feira (24) para o CENSE de São José dos Pinhais, já que o Ministério Público representou contra ele pelo crime, com a Vara da Infância da cidade determinando sua internação provisória por 45 dias. Neste prazo, o processo deve correr e, havendo condenação, o adolescente poderá ficar internado por até três anos.
Incêndio
Ainda como desdobramento do crime, a casa em que mora a família do acusado sofreu um tentativa de incêndio por volta das 23h do último domingo (26). Segundo um dos policiais que atendeu a ocorrência, pelo menos dois homens foram vistos invadindo a residência e jogando garrafas plásticas em chamas no local.
Por sorte, vizinhos viram a casa pegando fogo e imediatamente chamaram o Corpo de Bombeiros, que conseguiu conter as chamas. O incêndio foi parcial, mas, mesmo assim, o prejuízo foi grande.
Os pais do jovem acreditam que o incêndio foi criminoso, como uma forma de retaliação à morte da menina. A família afirmou que permanecerá no local, visto que não tem outra casa para morar.
A Delegacia de Polícia Civil de Araucária segue investigando o crime de homicídio e o incêndio.
Foto: Marco Charneski

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