Condenado por matar a ex-esposa

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Condenado por matar a ex-esposa Condenado por matar a ex-esposaCondenado por matar a ex-esposa
Crime ocorrido no Tindiquera teve requintes de crueldade e chocou a comunidade

José Guilherme da Silva, de 50 anos, que matou a ex-esposa, advogada Adriana Lenite Neves da Silva a facadas no dia 6 de novembro de 2012, foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado. Após um ano e quatro meses do crime hediondo que chocou a cidade e ganhou repercussão nacional, José foi à júri na tarde de terça-feira, dia18, no Fórum de Araucária.

Como ele já cumpriu dois anos da pena, terá pela frente mais 13 anos. Ele deverá cumprir dois terços da pena em regime fechado e, após este período, se tiver uma boa conduta, ganhará o benefício do regime aberto. A defesa de José não se manifestou em recorrer da pena.

Relembre o crime
Eram 19h30 do dia 5 de novembro de 2012 quando Adriane Lenite Neves da Silva recebeu uma ligação do seu ex-marido, com quem foi casada há 19 anos, pedindo para que ela viesse até a casa onde eles moravam quando ainda estavam casados, na Rua Jonet Zanetti Silva, no bairro Tindiquera. O pedido era para que ela o acompanhasse até o mercado para trocar o vale alimentação e comprasse comida para as duas filhas do casal. Adriane veio da casa dos pais, em Curitiba, onde estava morando desde a separação.

Eles teriam ido ao mercado e depois voltado para casa de José. Na volta eles conversaram, ela teria se despedido das filhas que foram dormir e José teria dito que a levaria para casa, em Curitiba. Mas não foi isso que aconteceu: os dois ficaram na casa, conversaram e acabaram discutindo.

Conforme informações da polícia, eram perto das 2h30 da madrugada quando José ligou para sua irmã que mora em Santa Catarina e disse que tinha feito uma besteira. Ele teria confessado que matou Adriane enforcada e que iria fugir. A cunhada de Adriane ligou para a irmã da vítima e pediu para que ela fosse à residência verificar o que tinha ocorrido. Quando chegou ao local, ela encontrou o corpo da advogada na garagem, coberto por um cobertor todo ensangüentado. As filhas dormiam no quarto.

Conforme a polícia, José amarrou as mãos da vítima, a enforcou e ainda desferiu cinco facadas nela. Depois pegou o carro e fugiu. No dia seguinte ao crime, o delegado Amadeu Trevisan ouviu de familiares que ele tinha parentes em Foz do Iguaçu e acionou a Polícia Rodoviária Federal para monitorar a BR 277. Na noite de terça-feira, dia 6, por volta das 20h30, policiais da PRF identificaram o Corsa GM dirigido por José, seguindo sentido Foz do Iguaçu.
No cerco, ele foi detido e assumiu ter matado a esposa usando um canivete que estava no interior do veículo. José foi então transferido para Araucária para aguardar o julgamento, que ocorreu na terça-feira, dia 18.
 

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