Família diz que morto pela GM no Tropical era trabalhador e honesto

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Familiares do homem morto na noite de sábado, 9 de dezembro, na região do jardim Tropical, entraram em contato com o jornal O Popular na noite deste domingo (10). Eles afirmam que não procede a versão da Guarda Municipal de que a vítima estaria armada. “Ele nunca teve uma arma na vida. E nem qualquer envolvimento com o mundo do crime”, garante um primo.

Segundo os familiares, Júlio César Cordeiro, 38 anos, conhecido como Nêgo, era trabalhador e honesto, empregado há vinte ano na empresa Tortuga. Eles dizem ainda que a vítima teria ido àquela região das cavas do Tropical para pescar, um de seus lazeres prediletos.

Inicialmente, a versão da Guarda Municipal foi a de que Júlio estaria com uma segunda pessoa saindo de um matagal. Eles não teriam respeitado à ordem de abordagem dos guardas e um deles atirado contra a GM. O corpo de Júlio foi encaminhado ao IML sem identificação e reclamado pela família ao longo deste domingo.

Ainda de acordo com a família, Júlio saiu de casa para pescar sozinho por volta das 18:30 de sábado. Não levou documentos e nem celular, apenas varas e iscas. Ele morava a quatro quadras de onde foi morto. “Queremos que a Justiça seja feita. Ele era trabalhador e está deixando dois filhos e sua esposa”, conta o primo.

O corpo de Júlio está sendo velado na capela do Cemitério Central.

Família diz que morto pela GM no Tropical era trabalhador e honesto

 

 

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