GM impede que mulher se jogue de viaduto na entrada da cidade

A mulher já estava debruçada no parapeito do viaduto para pular. Foto: divulgação
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
GM impede que mulher se jogue de viaduto na entrada da cidade
A mulher já estava debruçada no parapeito do viaduto para pular. Foto: divulgação

 

Por volta da meia noite de domingo, 11 de novembro, equipes da Guarda Municipal foram informadas de que uma mulher estaria tentando cometer suicídio próximo ao viaduto sobre a rodovia do Xisto, no início da avenida Dr. Victor do Amaral.

Uma pessoa que passava pela região notou a mulher em atitude suspeita e avisou a Central da GMA. Imediatamente, foi repassada a ocorrência e a viatura mais próxima deslocou-se ao endereço indicado, deparando-se com a mulher debruçada sobre o parapeito da lateral do viaduto.

Perante a situação de alto risco, os guardas precisaram agir de forma rápida e ágil, mas sem perder a calma. “Ela estava muito dispersa e não notou o momento em que chegamos. Então, antes que ela cometesse algo contra a própria vida, o outro GM que estava comigo desviou a atenção dela, enquanto eu pulei a mureta, me aproximei, a segurei e puxei para longe, em local mais seguro. Fiquei com ela por algum tempo, para contê-la, e até que ela se acalmasse”, contou a guarda Evanir Lopes de Almeida.

Os guardas permaneceram realizando a segurança da jovem de 25 anos até a chegada do SAMU. Pessoas que frequentavam uma igreja na região, aproximaram-se da mulher e fizeram orações. Ela recebeu os primeiros atendimentos médicos e foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

De acordo com relatos, a mulher é do estado de São Paulo e estaria vivendo em uma pousada em Araucária. Ela é separada e tem uma filha de 2 anos que vive com os avós, os quais ela comentou não ter boa convivência. Conforme contaram os GM’s, após conversa, a jovem apresentava-se muito deprimida e dizia ter vergonha dos últimos 10 anos que viveu.

“Neste tipo de ocorrência acabamos ficando um pouco apreensivos, pois uma vida está dependendo da nossa atitude. Então, precisamos manter o controle de nossas emoções e agir. Depois que o pior passa, é muito gratificante saber que salvamos a vida de alguém em um momento de tanto desespero”, finalizou a GM, complementando que chega em casa com a sensação de dever cumprido.

Como procedimento neste tipo de situação, posteriormente aos cuidados médicos, as vítimas são encaminhadas para receber acompanhamento psicológico.

Publicado na edição 1139 – 14/11/18

Compartilhar
PUBLICIDADE