Jovem morre com uma bala perdida

Toda confusão teria iniciado no estacionamento do supermercado
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Toda confusão teria iniciado no estacionamento do supermercado
Toda confusão teria iniciado no estacionamento do supermercado

Uma suposta discussão travada entre um casal no estacionamento do supermercado Condor, que fica na esquina das ruas Heitor Alves Guimarães com a rodovia do Xisto, no Centro, acabou na morte de uma mulher e outros dois homens baleados. A confusão começou por volta das 22 horas de domingo, 30 de novembro, quando uma das funcionárias do supermercado teria sido abordada por um homem em um veículo Peugeot prata (modelo antigo) e este a teria ameaçado com um revólver para que ela entrasse no seu carro.

Um guarda municipal de Curitiba, que estava por perto, percebeu a cena e se aproximou, para ver se ela precisava de ajuda. Apesar de afirmar que foi vítima de uma tentativa de assalto, a funcionária alegou que estava tudo bem. O GM então se afastou do casal e nesse exato momento o motorista do Peugeot disparou vários tiros em sua direção. Dois disparos atingiram sua perna esquerda, um no dedão do pé e outro na panturrilha. O guarda revidou e atirou uma vez, mas o homem do Peugeot acabou fugindo.
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Bala perdida

No momento em que os dois trocavam tiros, a cliente Carla Schimaida, 27 anos, e seu marido, Fabrício, 29 anos, que saíam das compras em um veículo Golf verde, foram atingidos pelos disparos. Um dos tiros acertou o vidro lateral do motorista, pegou de raspão nas costas de Fabrício e acabou acertando a face de Carla, que chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Municipal de Araucária, mas acabou morrendo minutos depois.

Segundo a Polícia Civil, o guarda municipal contou que veio para Araucária encontrar uma amiga quando percebeu o suposto assalto e tentou socorrer a vítima. No entanto, esta teria se negado a receber ajuda. Ele se afastava do casal quando foi atingido pelos disparos. O GM disse ainda que viu quando, na rua, o carro se aproximou da funcionária do mercado, parou, e os dois começaram a discutir bruscamente.

“A funcionária do supermercado mantém a versão de que foi vítima de uma tentativa de assalto a mão armada e que conseguiu correr e pegar um ônibus. Nas próximas horas ouviremos mais pessoas envolvidas, inclusive o guarda municipal que está internado no HMA, e vamos tentar elucidar este crime”, contou o escrivão Matheus Faria.

Texto: Maurenn Bernardo

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