Júri duplo condena um e absolve outro

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Dois réus enfrentaram um júri popular na quarta-feira, 9 de março, acusados de cometerem o crime de homicídio qualificado. A sessão de julgamento da Vara Criminal de Araucária, comandada pela juíza Bruna Greggio, condenou a ré Maria da Luz Ferreira a 26 anos de prisão em regime fechado e absolveu Elizeu Gomes Ferreira. O terceiro réu do caso, José Fabrício dos Santos, morreu em meio ao processo.

Maria e Elizeu tiveram participação nos assassinatos de Haroldo Severino da Silva, 21 anos e de Éder Vilas Boas dos Santos, 17, e ainda de terem baleado Samuel Martins dos Santos, 20 anos, que sobreviveu. O crime, motivado por vingança, ocorreu no dia 13 de março de 2000 na rua Elvira Sperandio Valentin, no bairro Campina da Barra, por volta das 21 horas.

Naquele dia, Maria, Elizeu e mais duas pessoas, teriam passado com um Escort por diversas vezes em frente a uma mercearia, pertencente ao pai de Samuel, onde estavam todas as vítimas. Num determinado momento, o carro parou e um casal desembarcou, se aproximou dos rapazes para pedir informação. José Fabrício disse que estava passando mal e perguntou onde havia uma farmácia das proximidades. Antes mesmo que os três respondessem, sacou da arma e disparou seis tiros. Dois atingiram Éder, que morreu a caminho do hospital, um acertou Haroldo, que morreu no local e outro acertou as nádegas de Samuel.

José Fabrício confessou ter disparado contra os três para vingar a morte do sobrinho Valdinei, que teria sido assassinado por Éder, em Fazenda Rio Grande. Na época, Éder era menor e saiu em liberdade o que deixou a mãe de Valdinei, Maria da Luz, inconformada. Éder também já respondia por outros crimes, enquanto Haroldo e Samuel não tinham antecedentes criminais. A partir daí, Maria passou a planejar a vingança juntamente com o irmão José Fabrício, e Elizeu, irmão de Valdinei.

Texto: Maurenn Bernardo

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