Maioria de homicídios deste ano segue sem suspeitos

A polícia já tem suspeito do crime brutal contra Julio Felix
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Maioria de homicídios deste ano segue sem suspeitos
A polícia já tem suspeito do crime brutal contra Julio Felix

A maioria dos homicídios cometidos neste ano segue sendo investigados pela Polícia Civil, mas muitos deles ainda não tem suspeitos de autoria.
O primeiro assassinato de 2017 foi o de Maicon da Silva, 24 anos, no dia 1 de janeiro, morto com tiros de pistola ponto 40 em frente ao portão da casa onde morava, na rua Arapongas, localizada na região conhecida como jardim Israelense, no Capela Velha. Segundo informações colhidas no local do crime na época, os possíveis autores aproximaram-se da vítima em um carro Fiat Uno. Os indivíduos teriam sido expulsos da área de invasão, mas voltaram na região, chamaram Maicon até o portão e realizaram os disparos. De acordo com a Delegacia de Polícia de Araucária, ainda não há suspeita de autoria deste homicídio.
No dia 28 de janeiro, o corretor de imóveis Antônio Aniceto da Silva, 49 anos, que estava desaparecido desde o dia 27, foi encontrado morto com um tiro na cabeça dentro do próprio carro, na Travessa José Lemos, no bairro Thomaz Coelho. A Polícia Civil continua investigando o caso, mas ainda não tem nenhuma suspeita.
A vítima Julio Cesar Felix, 27 anos, foi encontrado em óbito na rua Cactus, no bairro Campina da Barra, por volta das 3h30 do dia 26 de fevereiro. Segundo relatos, a vítima teria se envolvido em uma briga após uma confraternização. Uma testemunha contou que Julio e outro rapaz de 22 anos teriam discutido e iniciado uma luta corporal. O agressor teria pego uma pedra e desferido diversos golpes contra a cabeça de Julio que apresentava lesões gravíssimas e teve o crânio esfacelado. Neste caso, a polícia já trabalha com suspeito de ter cometido o assassinato.
No mesmo dia, Juarez Moreira da Silva, 54 anos, foi atropelado enquanto trafegava em uma bicicleta no km 5 da rodovia PR-423 e o motorista não prestou socorro. Segundo informações de policiais que atenderam a ocorrência, as suspeitas eram de que um veículo grande teria o atropelado, até mesmo pelos indícios deixados na via. Porém, o caso segue sendo investigado e ainda não tem nenhum suspeito da autoria.
Na manhã do dia 27 de fevereiro, um agricultor, que reside na região rural de Roça Velha, encontrou um corpo de um homem enterrado em uma cova rasa dentro de sua propriedade. Ele chamou os órgãos responsáveis e inicialmente o perito indicou duas perfurações por arma de fogo no corpo, uma na região dorsal e uma no pescoço. O corpo, no entanto, permanece sem identificação.
Já no dia 2 de março, uma ossada humanada foi encontrada em um areal na localidade rural de Rio Abaixinho. Os ossos foram encontrados por um rapaz que estava no local para tocar animais de grande porte do espaço, quando deparou-se com um saco preto jogado no chão. Dentro dele estava um crânio e o restante dos ossos estavam espalhados próximos ao rio Iguaçu. A ossada ainda está sem identificação.
Marcos Gabriel Sesque, 24 anos, foi encontrado agonizando na avenida Presidente Castelo Branco, no bairro Thomaz Coelho, no dia 23 de março. O Siate foi chamado, mas a vítima não resistiu e acabou morrendo devido aos disparos de arma de fogo. Marcos era foragido da Casa de Custódia de Guaratuba e antes de morrer teria conseguido contar um nome e que havia sido levado até o local por dois homens em um veí­culo branco. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Um indivíduo identificado como Gustavo Henrique da Silva Capuano, de 24 anos, foi encontrado morto durante a madrugada do dia 26 de março, na rua Estaiada, no jardim Arvoredo, bairro Capela Velha. Segundo populares, durante a noite teria havido troca de tiros no local. A Delegacia de Polícia já tem suspeitos desse crime.

Foto: Marco Charneski

Compartilhar
PUBLICIDADE