MP e assistente de acusação entram com recurso no caso Roni

A morte de Roni Fabricio se deu após uma perseguição a bandidos que assaltaram um mercado
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MP e assistente de acusação entram com recurso no caso Roni
A morte de Roni Fabricio se deu após uma perseguição a bandidos que assaltaram um mercado

 

No início desta semana, o Ministério Público e o advogado Gustavo Alberine Pereira, que é o assistente de acusação contratado pelos familiares de Roni Fabricio da Silva, 31 anos, morto em 15 de abril de 2015, entraram com apelação da sentença que absolveu os guardas municipais, Jair Jerri da Silva e Cleverson Plath de Oliveira Silva, envolvidos no caso.

“Por enquanto fizemos apenas o termo. Agora, o juiz deve abrir prazo para que sejam apresentadas as razões do recurso. Isso deve ser feito nos próximos dias”, explicou Alberine. Da mesma forma, o Ministério Público, através da promotora Karinne Romani, comentou que entrou com a apelação e agora aguarda o prazo para aceitação do juiz. “Sendo assim, vamos trabalhar para que o júri popular dos acusados ocorra”, afirmou a promotora.

A sentença absolvendo Jair e Cleverson foi publicada na semana passada, no dia 15 de janeiro, considerando a insuficiência de provas. O juiz Sergio Bernardinetti entendeu que “não há qualquer indicativo de quem efetivamente efetuou os disparos contra a vítima”.

Por outro lado, o advogado da família de Roni disse que a decisão foi inesperada, visto que existem três laudos periciais. “Um deles é positivo para a acusação, outro para a defesa e um terceiro laudo inconclusivo”, lembrou Alberine, complementando que no processo como um todo “existem provas suficientes para levar o caso a júri”. Com isso, o MP e o assistente de acusação compreendem que o Tribunal pode reformar a decisão.

Foto: Marco Charneski

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