Polícia ainda não tem pistas sobre assassino de Alessandro

Nêgo foi morto assim que parou o carro. Seu assassino ainda tentou queimar o corpo
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Nêgo foi morto assim  que parou o carro. Seu  assassino ainda tentou queimar o corpo
Nêgo foi morto assim
que parou o carro. Seu
assassino ainda tentou queimar o corpo

A Delegacia de Araucária está investigando o assassinato de Alessandro Pereira dos Santos, de 27 anos, que foi atacado na noite deste sábado, dia 18 de junho, quando estacionou seu carro, um GM Corsa Sedan, placas ALK-7735, na frente de uma casa na rua Manoel da Mota Correia, esquina com rua André Moll, no jardim São Sebastião. Segundo informações de populares, ele estava so­zinho naquele momento. Ouviu-se um disparo de arma de fogo e quando foram conferir o que havia ocorrido, ele estava caído ao lado do carro. Os socorristas do Siate foram chamados e ainda tentaram reanimá-lo sem saber exatamente o motivo dele ter caído. Porém, durante a ressuscitação encontraram um pequeno ferimento no ombro por onde começou a sair sangue. Constataram que não tinha jeito, o rapaz já estava morto.

Mais tarde, durante o levantamento do local do crime pelo perito do Instituto de Crimina­lística foi constatado que o autor do disparo levou embora o celular da vítima, o GPS do carro e ainda tentou colocar fogo no carro e nas roupas de Alessandro, que estavam parcialmente queimadas, situação que caracterizaria um la­trocínio (roubo seguido de morte).

Alessandro morava em  Fazenda Rio Grande
Alessandro morava em
Fazenda Rio Grande

Crime na Festa do Pêssego

Alessandro, conhecido como Nêgo, já teve problemas com a justiça. Admitiu que foi ele, na época com 17 anos, o autor do disparo que matou a menina Eriane Ferreira dos Santos, de 9 anos, durante a 25ª Festa do Pêssego, no dia 5 de dezembro de 2006 no Parque Cachoeira. Segundo o depoimento dele na ocasião, ele e mais outro amigo teriam sido espancados e estavam com a arma para se defender da gangue rival. Ele disse que atirou na direção dos inimigos, mas a bala acabou acertando a menina que estava com familiares olhando artesanato.

Eriane tinha 9 anos quando morreu
Eriane tinha 9 anos quando morreu

Motivação

Nos últimos tempos Alessandro estaria morando em Fazenda Rio Grande e teria vindo a Araucária visitar a sogra com a mulher, no sábado. O delegado João Marcelo Renk Chagas disse que ainda não tem suspeitos mas, pelas investigações prelimi­nares acredita que a motivação do crime deva ser por problemas com drogas e que possivelmente não tenha nenhuma ligação com o caso de Eriane, ainda mais depois de quase dez anos da morte da menina.

Texto: Carlos do Valle / Fotos: Marco Charneski / Divulgação

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