Réu acusado por homicídio contra ex-genro foi absolvido

Na época do crime, quando o corpo de Rosnei foi recolhido pelo IML
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Réu acusado por homicídio contra ex-genro foi absolvido
Na época do crime, quando o corpo de Rosnei foi recolhido pelo IML

 

Na quinta-feira, 8 de março, aconteceu no Tribunal do Júri de Araucária o julgamento do réu Nilson Antonio da Silva, acusado por homicídio simples contra Rosnei Miranda Silva, em 2 de janeiro de 2014, em uma casa na rua Catarina Druszcz Got­frid, no jardim Tropical.

O que teria motivado o crime foram desavenças familiares, envolvendo Nilson, Rosnei e a filha do acusado, que era esposa da vítima e estava grávida.

Na época do fato, Nilston alegou estar cansado de ver o ex-genro fazendo ameaças e agressões à filha, e, por isso, teria feito justiça com as próprias mãos. O assassinato foi presenciado pela irmã e a tia de Rosnei.

Segundo familiares, Rosnei e a mulher estariam juntos há cerca de seis meses da data do crime, mas o relacionamento era bastante conturbado. A vítima, inclusive, cumpria medida protetiva da Lei Maria da Penha e estava proibido de chegar perto da ex (filha de Nilson).

No júri, o Conselho de Sentença entendeu que Rosnei foi morto ao ser alvejado por arma de fogo e que os tiros foram disparados por Nilson. No entanto, os jurados absolveram o réu pelas características do crime, visto a defesa do réu pela filha.

JÚRI DE HOJE

Réu acusado por homicídio contra ex-genro foi absolvido
Jolacir Alves dos Santos será julgado hoje

Hoje, 15 de março, a partir das 9h, estará sentado no banco dos réus Jolacir Alves dos Santos, acusado por tentativa de homicídio qualificado em 4 de abril de 2015.

Para relembrar os fatos, por volta da 1h, em frente ao estabelecimento Lanchonete Bakana, na avenida Dr. Victor do Amaral, Jolacir teria atirado contra Thiago Rodrigues Froes, segurança do estabelecimento. Um guarda municipal que passava em patrulhamento pelo local viu o acusado atirando e revidou, fazendo com que Jolacir fugisse.

Ainda, conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público, o acusado teria agido de forma a impossibilitar a defesa da vítima, visto que o colheu de surpresa e encostou rapidamente seu veículo próximo a Thiago, surpreendendo-o.

O motivo dos disparos teria sido uma briga entre Jolacir, Thiago e outros seguranças, porque o acusado teria negado-se a pagar a entrada e desta forma proibido de entrar no local.

No momento em que estava atirando no meio da rua contra Thiago, Jolacir acabou atingindo também Welinton Henrique Paes da Silva, que estava aguardando para entrar no bar.

Naquela mesma noite, apesar da tentativa de fuga de Jolacir, ele foi detido pela Guarda Municipal ainda na região central da cidade, com um revólver calibre 38 e munições, e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Araucária. Em 11 de julho, quando recebeu o alvará de soltura para responder ao processo em liberdade, ele foi baleado no portão da DP, por dois homens que teriam vindo em uma motocicleta.

Foi verificado que antes da tentativa de homicídio contra Thiago, Jolacir possuía outras passagens pela polícia, uma, inclusive, por homicídio.

 

Foto: Marco Charneski e divulgação

Publicado na edição 1004 – 15/03/2018

 

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