Réu é condenado a 30 anos de prisão

Wellington foi condenado pela morte cometida de forma cruel da esposa em 2013
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Réu é condenado a 30 anos de prisão
Wellington foi condenado pela morte cometida de forma cruel da esposa em 2013

 

Na última quinta-feira, 5 de outubro, foi julgado no Tribunal do Júri de Araucária, Wellington Zarochinski, acusado por homicídio qualificado e estupro, ambos os crimes cometidos em 26 de maio de 2013.

O réu foi julgado por ter estrangulado a esposa, Carol Borges Pinto, com um cordão. Logo em seguida, ele teria dirigido-se ao quarto da cunhada, menor de idade, onde a obrigou a tirar a roupa e estuprou-a ameaçando de morte. Conforme a segunda vítima afirmou na época do crime, após estuprá-la o acusado saiu de casa. Momento em que a menor foi até o quarto de sua irmã e a encontrou morta em cima da cama.

O Conselho de Sentença julgou as duas séries dos crimes e o condenou pelos dois. No primeiro deles, o homicídio, constou como agravante o fato da vítima ser companheira do réu, circunstância que recai como “feminicídio”.

Outro fato em que o juiz contou para o cálculo da pena, após a condenação, foi a questão do réu já ter antecedentes criminais e, também, ao modo de execução do crime. Foi reconhecida pelo Conselho de Sentença o emprego de meio cruel, no caso, por asfixia.

Já na segunda fase, isto é, o estupro, foi considerado como qualificadora a circunstância da vítima ter sido estuprada em ato contínuo ao homicídio de sua irmã, “sendo evidente que passou todo o período sendo subjugada sexualmente com a mais absoluta certeza de que também seria morta ao término da tortura física decorrente da violação sexual”, conforme consta na sentença, sendo que “trata-se de um misto de pânico e repulsa, superior à reprovabilidade habitual dos crimes sexuais”.

Réu é condenado a 30 anos de prisão

Calculando as penas referentes ao homicídio e ao estupro qualificados, o réu foi condenado a 30 anos e 8 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Quanto ao direito de recorrer em liberdade, o juiz entendeu que isto não era possível, devido à comprovação da periculosidade de Wellington, contando o homicídio covarde e cruel contra a vítima indefesa, além de imediatamente após ter matado a esposa, estuprar a cunhada, jovem de, na época, 14 anos.

PRÓXIMO JÚRI

Como nesta quinta-feira, 12 de outubro, será feriado, haverá julgamento no Tribunal do Júri somente no dia 19 de outubro, após ter sido redesignado.

Será réu Afonso Baja, acusado pelo homicídio qualificado contra Leocádio Roque Woinarovicz, 42 anos, em 6 de maio de 2013, em uma chácara localizada na estrada de Catanduva, região rural de Campo Redondo. Na mesma ocasião, Afonso teria ainda, tentado matar o filho de Leocádio, Thiago Woinarovicz.

Na época do crime, de acordo com a polícia, o homicídio foi motivado porque Afonso teria arrendado de um vizinho uma terra para plantação. Porém, Leocádio, depois, teria oferecido ao vizinho um pouco mais de dinheiro para arrendar a terra, ganhando a posse. Alguns boatos ainda apontaram que, como Afonso já tinha colocado calcário na terra, foi cobrar o valor do produto, mas já chegou atirando no pai e filho que estavam trabalhando. Em 13 de maio do mesmo ano, o suspeito foi preso, mas em seguida recebeu alvará de soltura.

MANDADO DE PRISÃO

No mesmo dia do último júri, 5 de outubro, a Polícia Militar cumpriu um mandado de prisão expedido pela Vara Criminal contra Afonso Baja. A equipe deslocou-se a uma casa na estrada Luiz Tulio, na região rural de Campo Redondo, para dar cumprimento à ordem judicial.

No local, Afonso colaborou com a equipe que apresentou o documento expedido. Ainda, ele confessou que possuía arma de fogo na residência, sendo uma carabina calibre 22.

A referida arma foi encontrada descarregada em um compartimento. Com ela foi encontrado um carregador municiado e cerca de 44 munições. Afonso não apresentou nenhum documento referente a registro ou porte. A PM ainda localizou uma espingarda de pressão, a qual Afonso relatou pertencer a seu irmão.

Diante dos fatos, ele recebeu voz de prisão pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e munições de uso permitido. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Araucária.

 

Fotos: Marco Charneski e divulgação

Compartilhar
PUBLICIDADE