No próximo mês de junho, estão marcados para acontecer no Tribunal do Júri de Araucária três julgamentos. O Conselho de Sentença, composto por sete jurados, deverá analisar os fatos que serão apontados pela defesa do acusado e pelo Ministério Público, bem como os relatos das testemunhas arroladas no processo, e, assim, anunciar seu veredito. Os júris acontecem sempre às quintas-feiras, a partir das 9h.
No dia 14, será réu Joarez da Luz Biaco, acusado por tentativa de homicídio qualificado contra Francisco Nunes Gonçalves, hoje com 82 anos, em 2 de dezembro do ano 2000, aproximadamente às 20h, na rua Fernando Suckow, no centro de Araucária. Conforme o que apresenta a denúncia, o réu teria atirado contra Francisco, que encontrava-se no interior de um veículo VW Parati.
Os tiros acertaram a cabeça da vítima, que sobreviveu porque o projétil o atingiu de raspão. Ainda, de acordo com a denúncia oferecida pelo MP, os fatos deram-se por motivo fútil, visto que a filha da vítima era ex-namorada do acusado, e esta não queria mais a relação.
Já no dia 21 de junho, será julgado Abimael de Oliveira Machado, acusado por homicídio contra Antônio Valdecir de Moraes em 12 de outubro de 2010, por volta das 18h na Igreja Nossa Senhora da Aparecida, localizada na região rural de Onças, onde acontecia uma festa e bingo.
Conforme a denúncia, no fim do dia o réu e o irmão da vítima desentenderam-se. No entanto, após a discussão, Antônio teria ido em direção a Abimael e perguntado o que estava acontecendo, momento em que o acusado teria desferido uma facada no tórax da vítima e evadido-se do local.
Ainda, a vítima teria tentado correr atrás de seu agressor, mas caiu na estrada pouco à frente do barracão onde ocorria a festa. Antônio foi encaminhado ao Hospital Municipal de Mandirituba, mas não resistiu ao ferimento e faleceu no dia seguinte.
O júri seguinte ao do réu Abimael, será de Cleberson Rosa dos Santos, em 28 de junho. Cleberson é acusado pela tentativa de homicídio contra Maria Carolina Rypchinski Teodoro na madrugada de 28 de julho de 2013, na rua Primavera, localizada no bairro Campina da Barra.
De acordo com a denúncia oferecida, Cleberson, agindo sob ordens de uma terceira pessoa, teria atirado contra a vítima que encontrava-se de costas e sozinha na rua. Os tiros atingiram Maria Carolina nas costas e no braço, mas ela recebeu atendimento médico rapidamente e conseguiu se salvar.
Ainda, conforme apresentado na denúncia, o motivo da tentativa de assassinato seria fútil, uma vez que existiam dois grupos rivais de traficantes na região, um deles liderado pela pessoa que teria encomendado a morte de Maria Carolina. Ela estaria tendo relação de amizade com os dois grupos e estaria repassando informações ao grupo rival, no caso, o que Cleberson fazia parte.
Foto: Marco Charneski
Publicado na edição 1115 – 30/05/2018
