Todo cuidado é pouco ao nadar em represas; no feriado uma pessoa morreu afogada

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Com a chegada da primavera e verão, muitas pessoas, no intuito de se refrescarem, acabam optando por entrar em cavas ou represas. No entanto, estas podem ser atitudes perigosas que requerem certos cuidados.

No feriado, no dia 7 de setembro, Fábio Luan Groppa, 24 anos, morador da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) morreu afogado na represa do Passaúna. Segundo informações, ele estava com familiares e teria ingerido certa quantidade de bebida alcoólica. Quando foi se refrescar na represa, disse que iria atravessar nadando até uma ilha que fica no meio. Porém, logo que ele se afastou, cerca 4 metros da margem, acabou afundando e não retornou mais. Uma equipe do GOAST do Corpo de Bombeiros com o apoio da Guarda Municipal encontrou e retirou o corpo da água até a chegada da perícia. O corpo de Fábio foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Curitiba.

O tenente Hreczuzk, do Corpo de Bombeiros, alertou para o cuidado que é preciso ter ao entrar nessas águas. “Estes locais tem profundidade razoável, em média de 3 a 5 metros. Em muitos casos, as pessoas acabam iludindo-se que são áreas mais rasas e depois não conseguem voltar à superfície”, comentou. De acordo com ele, cavas e represas geralmente tem lixo, galhos e outros objetos que podem enroscar-se nos membros dos nadadores, dificultando a retomada e fazendo com que se afoguem.

Ainda, segundo o tenente, em 2016 foram registradas 9 ocorrências relativas à incidentes em meio líquido em Araucária e destas 5 resultaram em óbito. “Estes locais não tem a supervisão de guarda-vidas, justamente porque é proibida a entrada de banhistas. O ideal é que as pessoas procurem parques aquáticos, praias ou até mesmo piscinas públicas, como a do CSU”, lembrou.

Quanto ao caso de Fábio, a Delegacia de Polícia Civil de Araucária instaurou inquérito para apurar a morte. “Ao que tudo indica, o que aconteceu possivelmente foi realmente afogamento. Mas ainda vamos ouvir os familiares e aguardar o laudo do IML nos próximos dias”, disse o delegado Messias da Rosa.

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