A Câmara de Vereadores concluiu nesta segunda-feira, 3 de abril, a votação do projeto de lei encaminhado à Casa pelo prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS) pedindo autorização para extinguir a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Araucária (Codar).
O texto já havia sido aprovado em primeira votação na semana, o que foi confirmado na última sessão em segunda análise. A autorização para que a companhia fosse extinta teve a concordância de todos os vereadores, que – em plenário – referendaram a proposta em poucos minutos.
O texto que autoriza a extinção segue agora para sanção do prefeito. O fim da companhia, no entanto, não se dará de forma automática tão logo a lei seja publicada. Isto porque, por se tratar de uma companhia de economia mista, há uma série de exigências que a Prefeitura precisa seguir para liquidar a empresa.
No projeto de lei que encaminhou à Câmara, Hissam justificou a opção pela extinção por entender que a manutenção da Codar oneraria de maneira desnecessária os cofres municipais. Argumentou ainda que as atribuições desempenhadas pela companhia podem ser executadas com a mesma ou maior eficiência pelos órgãos da administração direta.
Patrimônio
Embora não tenha lá muitos bens, tão logo a lei seja publicada, a Prefeitura terá que encontrar destinação para o patrimônio acumulado pela Codar. Entre eles está toda a mobília da companhia e, principalmente, o terreno que ela adquiriu no ano passado a peso de ouro na região de Taquarova. A compra do imóvel é objeto de um procedimento do Ministério Público local e, atualmente, apesar de ter custado quase R$ 2 milhões, está sendo utilizado para o plantio de alguns pés de feijão.
Texto: Waldiclei Barboza / Foto: Divulgação
