Empreiteira quebra e cobertura de quadra fica só no papel

A Escola é Ayrton Senna, mas a obra da quadra parece o Rubinho
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

A Escola é Ayrton Senna, mas a obra da quadra parece o Rubinho
A Escola é Ayrton Senna, mas a obra da quadra parece o Rubinho

Por sete anos, os alunos da Escola Municipal Ayrton Senna, no bairro Capela Velha, sonharam com uma quadra poliesportiva coberta. O sonho parecia ter se tornado realidade em maio do ano passado quando finalmente as obras para cobertura da cancha começaram.

No entanto, a alegria não durou muito tempo. Acontece que poucas semanas após a empreiteira responsável pela obra, a Entecne Serviços de Empreiteira na Construção Civil Ltda, ter iniciado os trabalhos, ela quebrou. Desde então, os alunos da escola esperam que a Prefeitura resolva o problema, mas até agora, mais de um ano depois, nada de uma solução ser encaminhada. “Nossa quadra coberta está com as obras paradas há mais de um ano e não temos um lugar decente pra fazermos as aulas de Educação Física porque a quadra está cheia de ferros, e o local é perigoso. Se já começaram o trabalho, devem terminar”, comentou uma estudante que entrou em contato com nossa reportagem.

A novela que acabou virando a construção da quadra coberta da Escola também é lamentada pela professora Claudete Regina Paczwk, diretora auxiliar da Ayrton Senna. “Infelizmente, pedimos essa quadra por sete anos, eles começaram a fazer, mas já estamos há um ano e três meses com as obras paradas”, destaca.

Só ano que vem

Sobre o assunto, o secretário de Obras Públicas, Fábio Alceu Fernandes, explica que, assim como os alunos da Ayrton Senna, a Prefeitura também foi vítima da empreiteira. “A cobertura da quadra já era para estar pronta, mas como a emprei­teira abandonou a obra teremos que fazer nova licitação para escolher a empresa que ficará responsável pela conclusão dos trabalhos”, aponta.

O secretário acrescenta que a nova licitação ainda não foi marcada porque está sendo necessária a adequação do orçamento da Secretaria de Educação, que acabou por não prever os recursos na lei orçamentária de 2015 já que o valor total da construção da obra já fora empenhado ainda em 2014. “Dependemos dessa adequação orçamentária para poder abrir a nova licitação. É apenas uma questão burocrática. O dinheiro está lá depositado numa conta específica, mas enquanto não for resolvida esta questão administrativa não conseguimos contratar a nova empreiteira”, lamenta. Fábio prevê que a nova licitação só deva acontecer no final deste ano, com as obras iniciando no primeiro bimestre de 2016.

Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: EVERSON SANTOS

Compartilhar
PUBLICIDADE