Grupo de escoteiros pode ficar sem sede

A sede do grupo, que fica no bosque Tindiquera, terá que ser desocupada a pedido da Petrobras, que até então emprestava o espaço
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Grupo de escoteiros pode ficar sem sede
A sede do grupo, que fica no bosque Tindiquera, terá que ser desocupada a pedido da Petrobras, que até então emprestava o espaço

Um grupo de pais de escoteiros do grupo Gralha Azul/CEPE/Petrobras, entrou em contato com o Jornal O Popular para denunciar uma situação complicada que o grupo está enfrentando. Depois de mais de 35 anos ocupando o bosque Tindiquera, no bairro de mesmo nome, cedido pela Petrobras, a empresa teria solicitado o espaço. O local era emprestado para que o grupo, que atualmente está com cerca de 80 integrantes, realizasse suas atividades e reuniões semanais.
Os pais estão indignados porque a empresa teria dado um prazo pequeno para o grupo se organizar e encontrasr outro local para suas atividades. “Os pais fize­ram benfeitorias no bosque, colocaram chuveiro, arrumaram algumas salas, e agora o grupo corre o risco de ter que encerrar suas atividades, pois de imediato não tem onde se reunir”, comentou uma mãe.
Outro pai alegou que o bosque estaria sendo utilizado através de um contrato de concessão, mas que agora o apoio ao grupo seria suspenso por ordem da direção da empresa, no Rio de Janeiro. “Tentamos uma conversa com a Petrobras, mas eles não deram retorno”, relatou.
A reportagem de O Popular entrou em contato com a assessoria de imprensa da Petrobras em São Paulo, relatou as reclamações dos pais, enviou e-mail, mas até o fechamento desta edição, não houve retorno.

Outro impasse
Se não bastasse a Petrobras ter solicitado o espaço, os pais contaram que a Prefeitura também suspendeu o ônibus que levava as crianças dos bairros e do centro, até a sede no Tindiquera. “A Prefeitura cedia o ônibus desde 1999, o veículo fazia um itinerário pela cidade e pegava os jovens, pois o local fica meio a­fastado do centro, e agora até isso vai acabar”, lamentou uma mãe.
Sobre a questão, a Prefeitura disse não ter recebido qualquer solicitação por parte do grupo de escoteiros, mas informou que está aberta a conversas.
O Popular também tentou contato com a diretoria do grupo de escoteiros, mas não conseguiu conversar com nenhum deles.

Foto: Everson Santos

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