Juiz responsável pela Fim de Feira agora é cidadão honorário de Araucária

Sérgio Bernardinetti durante uma das audiências na Vara Criminal
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Juiz responsável pela Fim de Feira agora é cidadão honorário de Araucária
Sérgio Bernardinetti durante uma das audiências na Vara Criminal

 

A Câmara concluiu na última terça-feira, 6 de março, a votação de um projeto de lei que concede ao juiz de Direito Antonio Sergio Bernardinetti David Hernandes o título de cidadão honorário de Araucária. A proposta já havia sido aprovada em primeira análise na semana passada pela unanimidade dos vereadores. Agora, o texto segue para sanção do prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS).

O novo cidadão honorário de Araucária comanda atualmente a Vara Criminal da cidade e é o responsável pela condução da ação penal mais importante da história do Município no que diz respeito ao combate à corrupção: a Fim de Feira.

Para se ter uma ideia, até o momento a operação já teve quatro fases, sendo que duas delas já estão sentenciadas pelo magistrado, com alguns dos réus condenados a penas que ultrapassam a casa dos cinquenta anos de prisão.

Natural da cidade de Lins, em São Paulo, o magistrado mora no Paraná desde 1.989 e é juiz de Direito desde 2010. Ele formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) no ano de 2002 e, em 2003, fez especialização em Direito Público.

Sérgio Bernardinetti, como é mais conhecido, está à frente da Vara Criminal de Araucária desde agosto de 2016. É tido como um magistrado praticante voraz do Direito. Entre as justificativas da Câmara para conceder a maior honraria ao juiz está o ritmo implementado por ele aos julgamentos de crimes submetidos ao Tribunal do Júri, não permitindo que condenados pelo Conselho de Sentença recorram de crimes de homicídio em liberdade, o que aumenta consideravelmente junto à comunidade local a sensação de que a justiça está sendo feita.

Os vereadores também argumentaram à concessão do título ao magistrado por conta da briga que ele vem travando para criar a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), que permite que os condenados por crimes de menor potencial ofensivo possam cumprir suas penas ao mesmo tempo em que trabalham para não mais voltar a ofender a lei.

A previsão é que, tão logo a lei que o torna cidadão honorário seja publicada, a Câmara agende uma sessão plenária solene para lhe entregar o título.

 

Foto: Everson Santos

Pulicado na edição 1103 – 08/03/2018

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