Mais um investigado na operação Sinecuras é preso a pedido do Ministério Público de Araucária

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A pedido do Ministério Público de Araucária, o juiz Sérgio Bernardinetti decretou a prisão preventiva do advogado Túlio Bandeira, que chegou a ser candidato a governador do Paraná nas eleições de 2014 pelo PTC, mesmo partido do ex-prefeito Rui Sérgio Alves de Souza, que também está preso.

Túlio Bandeira foi preso por investigadores do Gaeco na tarde desta terça-feira, 15 de maio, em Santo Antônio do Sudoeste. A preventiva foi expedida numa ação complementar da fase Vida Fácil da operação Sinecuras, que investiga uma permuta fraudulenta de terrenos entre a Companhia Municipal de Habitação de Araucária (Cohab) e a D. Borcath Incorporadora, que teria causado prejuízos de alguns milhões aos cofres públicos.

De acordo com o MP, essa permuta seria extremamente prejudicial ao Município, já que a Cohab entregaria à D. Borcath terrenos de sua propriedade praticamente prontos para construir e receberia em troca imóveis pertencentes a incorporadora na região do Capela Velha, os quais estariam ocupados já há vários anos.

Em troca desta permuta camarada, aponta o MP, Douglas D. Borcath, proprietário da empresa, teria pagado propina ao ex-prefeito Olizandro José Ferreira (MDB) e ao ex-presidente da Cohab, João Caetano Saliba Oliveira. Os pagamentos teriam sido feitos parte em dinheiro vivo e outra parte por meio de imóveis.

Túlio entra no rolo porque um desses imóveis teria sido, segundo declaração de Caetano, que firmou acordo de delação premiada com o MP, utilizado para o pagamento de uma dívida que Olizandro tinha com Edson Casagrande, também réu no processo. A situação se complica para Edson e Túlio porque essa dívida seria oriunda de doação irregular feita ao ex-prefeito na campanha de 2012 em troca da promessa de que todo o setor de informática da Prefeitura seria entregue aos dois caso Olizandro vencesse aquele pleito, o que de fato aconteceu.

O problema foi que, uma vez eleito, Olizandro não teria cumprido a promessa, o que fez com que Casagrande cobrasse a dívida, que teria sido paga por meio do imóvel recebido a título de propina.

Mais informações em breve

Mais um investigado na operação Sinecuras é preso a pedido do Ministério Público de Araucária

 

Foto: Divulgação

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