Um grupo de moradores do jardim Iguaçu se reuniu na noite desta segunda-feira, 24 de junho, para reclamar de um problema que há muito vem causando transtornos para quem reside na região: o mau cheiro vindo da estação de tratamento de esgoto instalada às margens da rua Paulo Alves Pinto.
O encontro aconteceu no salão paroquial da igreja católica daquela comunidade e contou também com a presença de alguns vereadores da cidade. A Câmara, como se sabe, discute há meses um projeto de lei que autoriza o Município a renovar com a Sanepar a concessão para exploração de água e esgoto na cidade.
O que alguns moradores do Iguaçu defendem é que haja uma cláusula ou algum tipo de instrumento neste projeto de lei que condicione a renovação da concessão à resolução do problema do mau cheiro.
A Sanepar e a Prefeitura, porém, já teriam dito que uma cláusula específica prevendo isso não é possível. Porém, a companhia garante que já está trabalhando para diminuir o desconforto causado pelo mau cheiro, seja com a instalação de queimadores, uma nova cortina verde e outras tecnologias. Já o Município ressalta que o atual contrato é precário e que o modelo que se propõe agora é muito mais vantajoso, prevendo – inclusive – mecanismos para que a poder público possa cobrar e fiscalizar mais efetivamente o trabalho da Sanepar, inclusive na questão que aflige os moradores do Iguaçu.
Texto: Waldiclei Barboza
Publicado na edição 1169 – 27/06/2019
