Prefeitura planeja iniciar licitação para 7 novos Cmeis esta semana

Secretários de Obras e de Educação estiveram em Brasília na última quinta para agilizar liberação das licitações
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Secretários de Obras e de Educação estiveram em Brasília na última quinta para agilizar liberação das licitações
Secretários de Obras e de Educação estiveram em Brasília na última quinta para agilizar liberação das licitações

A novela que se tornou a construção de sete novos centros municipais de educação infantil (Cmeis) em Araucária está prestes a ter um final feliz. É que finalmente, após quase três anos de idas e vindas, deve ser aberta pela Prefeitura a licitação para escolha das empreiteiras que erguerão as novas creches, que serão construídas em parceria com o Governo Federal.

Os últimos detalhes da parte burocrática para que o Ministério da Educação autorizasse a contratação das obras foram acertados na semana passada, em visita técnica realizada pelos secretários de Obras e Educação, Fabio Alceu Fernandes e Janete Schiontek, ao coordenador geral do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fábio Lúcio Cardoso. “Como houve a necessidade de alteração da metodologia de construção desses Cmeis, tivemos que ter autorização do MEC e foram esses detalhes que fomos resolver em Brasília. Nossa intenção agora é abrir a fase interna da licitação ainda esta semana com a abertura do certame acontecendo até o final de janeiro do ano que vem”, explica Fábio.

O convênio entre a Prefeitura e o Ministério prevê a construção de sete creches, totalizando investimento de R$ 12,8 milhões. Deste montante, R$ 9,7 milhões são oriundos do FNDE e R$ 3 milhões vêm dos cofres do Município. Os Cmeis serão erguidos em várias regiões da cidade, seis deles terão 1500 metros quadrados de área construída, com capacidade para atender 188 crianças em período integral ou 376 em dois turnos cada. Um sétimo Cmei terá área construída de 896 metros quadrados e poderá receber 94 alunos em período integral ou 188 em dois turnos (veja na tabela onde eles serão construídos).

Demorou

Se, por um lado, é preciso comemorar o final feliz da novela da construção dos sete Cmeis, por outro, é preciso lembrar que essas unidades já deveriam ter sido entregues à comunidade não fosse o fato de a empresa escolhida pelo Governo Fe­deral para erguê-los ter simplesmente abandonado às obras.

A empreiteira em questão é a Casa Alta, que havia vencido a disputa para construir em todo o país centenas dessas creches, que seriam erguidas utilizando um tipo de metodologia de construção com placas, que reduziriam significativamente o tempo de término das obras. A emprei­teira, no entanto, começou alegar que o preço pago pela União já não era mais suficiente para cobrir os custos de edificação e não iniciou dezenas dessas obras pelo país. Em Araucária, apenas um dos cmeis chegou a ser iniciado, mas, de uma hora para outra, a Casa Alta levantou acampamento e deu no pé da cidade.

Como a licitação havia sido conduzida pelo Governo Fede­ral, a Prefeitura acabou ficando de mãos amarradas esperando uma definição do MEC de como o problema seria resolvido. Depois de várias conversas, o Município conseguiu auto­rização para realizar a licitação e não mais esperar que a União realizasse novo certame. Nesse meio tempo a Secretaria Municipal de Obras (SMOP) também teve que trocar a metodologia de construção das creches para a convencional, o que obrigou a alteração de boa parte dos projetos de engenharia (estrutural, elétrico, hidráulico e de prevenção de incêndios). “Para ganharmos tempo fizemos uma força tarefa e o próprio corpo técnico da SMOP fez esse trabalho, que já está aprovado pelo Corpo de Bombeiros”.

Se tudo ocorrer conforme o planejado pelas secretarias de Obras e Educação, os novos Cmeis devem ter suas obras iniciadas até o final de feve­reiro. Como o prazo de exe­cução é de doze meses, elas só devem começar a beneficiar as famílias araucarienses no ano letivo de 2017.

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Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: DIVULGAÇÃO

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