Servidores da Prefeitura que possuem algum saldinho no cartão alimentação Vale-Mais precisam ficar atentos. É que, com a troca da empresa que gerencia o benefício concedido ao funcionalismo municipal, esses créditos remanescentes precisarão ser utilizados em no máximo noventa dias. Depois disso, os valores serão bloqueados.
Embora o prazo para utilização dos saldos seja razoavelmente extenso, outra atenção que os servidores precisam ter é que, com o fim do contrato da Prefeitura com o Vale-Mais, é possível que a rede credenciada comece a diminuir desde já. Logo, quanto antes os valores forem utilizados, maiores são as chances de você não ficar sem muitas opções para utilização de seus créditos.
Migração
Outra informação importante para os cerca de cinco mil servidores da Prefeitura é que, excepcionalmente neste mês de maio, a data de crédito do valor do auxílio-alimentação nos cartões não se dará no primeiro dia útil do mês, como normalmente acontece. Isto porque, em razão do processo de transição do Vale-Mais para o Sindplus Card, alguns detalhes burocráticos, como a confecção e entrega dos novos cartões, ainda estão sendo acertados. A expectativa é que tudo esteja resolvido ao longo deste mês, sendo que já a partir de junho, os valores voltam a ser depositados no primeiro dia útil.
Quatrocentão
Com a nova empresa, a Prefeitura também começa a pagar o novo valor do auxílio-alimentação dos servidores, que passa dos atuais R$ 300 para R$ 400 mensais. Para ficar com o serviço, a Sindplus Card se dispôs a devolver para a Prefeitura 5,91% do valor que receberá mensalmente para creditar no cartão dos servidores. Ao longo de doze meses, o Município terá recebido da empresa R$ 1.443.931,20.
Por ano, o Município gastará com o benefício quase R$ 25 milhões. Deste montante, R$ 12 milhões dizem respeito aos servidores da Secretaria de Educação, R$ 6,3 milhões com os trabalhadores da Saúde e os outros R$ 6 milhões com os funcionários de todas as outras pastas.
Ainda conforme estabeleceu a licitação, a Sindplus terá que manter uma rede mínima de trinta estabelecimentos credenciados em Araucária. Destes, seis precisam ser supermercados, outros seis panificadoras, dois açougues, duas mercearias, duas quitandas, dois mercados, um comércio de laticínio e uma peixaria. Em Curitiba, a rede mínima precisa ser de dez locais, dos quais um tem que ser hipermercado, cinco supermercados e três panificadoras.
Texto: Waldiclei Barboza
